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Assessor de Toffoli, general Fernando Azevedo e Silva vai chefiar a Defesa

Escolha foi anunciada após o presidente eleito Jair Bolsonaro consultar o presidente do STF; ele já teve cargo no governo Dilma e comandou tropa no Haiti

Por Da redação
Atualizado em 13 nov 2018, 15h43 - Publicado em 13 nov 2018, 09h26
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  • General Fernando de Azevedo e Silva (Pedro França/Agência Senado)

    O general Fernando Azevedo e Silva foi anunciado nesta terça-feira, 13, pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) como ministro da Defesa de seu governo. Atualmente, o militar é assessor especial do ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal.

    O anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta no Twitter pouco após pousar na base área de Brasília em voo que partiu no início da manhã do Rio de Janeiro. A nomeação coloca mais um general do Exército no primeiro escalão do próximo governo. Azevedo e Silva ocupará o lugar inicialmente reservado para o general Augusto Heleno, que, na semana passada, foi indicado para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) em vez do Ministério da Defesa.

    A opção por um militar na chefia do Ministério da Defesa já havia sido anunciada por Bolsonaro. “Eu só não abro mão que seja um quatro estrelas, um oficial general do último posto, só não abro mão disso. O resto a gente conversa, vai ser da Marinha, da Aeronáutica ou do próprio Exército, não tem problema nenhum, mas tem que ser um quatro estrelas e confiarei em qualquer um que porventura chegue lá”, disse na sexta-feira (9).

    Com o general, já são cinco os ministros definidos por Bolsonaro. Além de Azevedo e Silva na Defesa, já foram confirmados por Bolsonaro o economista Paulo Guedes, na Economia; o astronauta Marcos Pontes, na Ciência e Tecnologia; a deputada federal Tereza Cristina, na Agricultura, e o deputado federal Onyx Lorenzoni, na Casa Civil.

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    General desde 2014, Azevedo e Silva foi chefe do Estado-Maior do Exército — ou seja, o número 2 na hierarquia desta Força Armada, atrás apenas do comandante, o general Eduardo Villas Bôas. Em agosto, ainda na ativa, o futuro ministro defendeu a “conciliação” e “tolerância” nas eleições de 2018. Ele ressaltou que os militares são “parte significativa da maioria do povo brasileiro que pretende usar o voto, a arma mais poderosa e legítima da democracia, para começar a superar a crise profunda em que estamos mergulhados.”

    No Quartel-General do Exército, o general disse que o trabalho dos militares não é reconhecido e se queixou do orçamento das três Forças e dos salários que recebem. “Os constantes desafios a que as Forças Armadas vêm sendo submetidas, muitos deles alheios à nossa destinação principal, não têm recebido das esferas competentes o merecido reconhecimento, justo e digno, principalmente quanto ao orçamento e à remuneração do nosso pessoal”, escreveu.

    Desde setembro, Silva ocupa o cargo de assessor especial de Toffoli no Supremo. Depois de ir para a reserva, foi indicado ao presidente do STF por Villas Bôas, após  pedido do presidente da Corte de que gostaria de ter um nome militar em sua equipe.

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    Em nota, Toffoli disse que foi consultado por Bolsonaro na manhã desta terça-feira sobre a indicação de Silva e afirmou que “prontamente” endossou a escolha. “Seu perfil técnico, sua dedicação ao serviço público e sua visão republicana são aspectos fundamentais para a nova missão na administração pública federal”, disse o ministro, por meio de nota.

    O general da reserva tem uma extenso currículo dentro das Forças Armadas, incluindo o cargo de comandante militar do Leste, além de ter sido o chefe da Autoridade Pública Olímpica dos Jogos Olímpicos do Rio-2016, indicado pela então presidente Dilma Rousseff. Fernando Azevedo e Silva também participou da pacificação do Haiti, encabeçando um dos contingentes que foi ao país depois do golpe de Estado sofrido em 2004. É formado pela Academia Militar das Agulhas Negras em 1976, um ano antes do presidente eleito Jair Bolsonaro.

    (com Reuters e Estadão Conteúdo)

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