Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Gleisi convoca ato de apoio a Lula em enterro do irmão mais velho

Presidente não foi liberado para comparecer ao velório e sepultamento de Vavá, vítima de um câncer

Por Da redação
Atualizado em 30 jan 2019, 12h51 - Publicado em 30 jan 2019, 09h21

A senadora e deputada federal eleita Gleisi Hoffmann, presidente do PT, convocou manifestantes para comparecerem ao enterro de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que morreu nesta terça, 29, vítima de câncer.

Lula não conseguiu autorização da Justiça e da Polícia Federal para acompanhar o sepultamento, que vai acontecer às 13h no cemitério Pauliceia, em São Bernardo do Campo. Pelo Twitter, Gleisi convocou a militância petista a ir até o enterro “contra a injustiça, pela liberdade e pelos direitos de Lula”. Cerca de uma hora depois, a senadora apagou a publicação.

Presente ao velório de Vava ao lado de outros petistas, Gleisi explicou que removeu o tweet para não interferir na decisão do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, que receberam recursos da defesa de Lula. “Fui avisada que tinha um recurso e que a PGR tinha dado parecer favorável. A assessoria do Toffoli falou com o nosso advogado que estava cogitando liberar, mas que não iria liberar se houvesse convocação de ato político”, explicou.

Gleisi Hoffmann
(Gleisi Hoffmann/Twitter)

Alegando problemas logísticos, como falta de aeronaves, a superintendência da PF em Curitiba, onde Lula está presou, negou o pedido apresentado pelo ex-presidente. Segundo Gleisi, o PT ofereceu o transporte e agentes de segurança

No início da madrugada, a juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, também negou a saída temporária de Lula. Por fim, por volta das 5h, o desembargador Leandro Paulsen, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, manteve a decisão da magistrada de primeira instância.

A Lei de Execuções Penais prevê que os condenados poderão obter permissão para sair do estabelecimento onde estão presos, sob escolta, em razão de “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”. O pedido deve ser encaminhado ao diretor do estabelecimento onde se encontra preso.

Continua após a publicidade

Em nota no site oficial, o Partido dos Trabalhadores acusou a Justiça de fazer um ‘empurra-empurra’ com o objetivo de impedir a aprovação do pedido. “Usurpar o direito de um cidadão de velar e enterrar um ente querido pode ser considerada uma das atitudes mais cruéis”, diz a página. As redes sociais do ex-presidente lembraram que, durante a Ditadura Militar, quando também estava preso, Lula foi autorizado a acompanhar o enterro da mãe, Dona Lindu.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.