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Governador do Espírito Santo decide deixar o PMDB

Paulo Hartung se desfilia do partido de Temer, mas pretende continuar na base aliada do governo federal; PSD e PSDB estão na fila para recebê-lo

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h05 - Publicado em 6 fev 2017, 08h45
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  • 'O Brasil precisa de um plano porque o governo não tem nenhum', diz governador do ES
    'O Brasil precisa de um plano porque o governo não tem nenhum', diz governador do ES (VEJA.com/VEJA/VEJA)

    Um dos sete governadores eleitos pelo PMDB em 2014, o economista Paulo Hartung, do Espírito Santo, decidiu deixar a legenda do presidente Michel Temer. Embora faça críticas pontuais ao governo, Hartung não pretende migrar para a oposição, mas mudar para um partido do grupo político que espera lançar um nome da situação à Presidência em 2018.

    Pelo menos duas portas foram abertas. O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, fundador do PSD, fez um convite e aguarda resposta. Mas o PSDB também está na fila.

    “Vim de uma militância socialista, mas evolui minha maneira de entender o mundo. Evolui para uma posição de centro-esquerda e sou hoje um social democrata. Eu teria muito conforto em ir para um partido que tenha um projeto e um programa que tenha total compatibilidade com meu pensamento político”, disse o governador. Sobre a possibilidade de participar da criação de um novo partido nesses moldes, Hartung prontamente descarta a ideia. “Não tenho tamanho para isso.”

    Questionado, então, se a compatibilidade com a social democracia sugere uma aproximação com os tucanos, Hartung desconversa. “Tenho muita vontade de migrar para uma organização partidária que tenha a ver com minha história de militância”, afirmou.

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    Histórico

    A história de militância do governador, porém, permite diversas interpretações. Ele começou a carreira no PMDB e depois foi um dos fundadores do PSDB. Antes de voltar às origens em 2005, passou pelo PSB e PPS.

    Faltando menos de dois anos para a eleição presidencial, a movimentação de Hartung pode ampliar a área de influência dos tucanos. Como sinalizou que prefere disputar uma vaga no Senado em vez de tentar a reeleição, o governador teria de renunciar em abril ao comando do estado, que tem um eleitorado de 2.716.371 pessoas. Em seu lugar assumiria o vice, César Colnago, do PSDB.

    Neste cenário, o candidato do grupo ao governo seria o senador tucano Ricardo Ferraço, com o PSDB lançando uma chapa pura e com o controle da máquina pública.

    (Com Estadão Conteúdo)

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