Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Grupos marcam manifestações pró e contra Lula antes de julgamento

Plenário do STF decidirá na próxima quarta-feira (4) se concede ou não um habeas corpus preventivo para evitar a prisão do ex-presidente

Por Estadão Conteúdo 1 abr 2018, 17h12
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Apoiadores e grupos contrários ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva programaram manifestações antes do julgamento do habeas corpus preventivo do petista, no Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima quarta-feira (4). Lula tenta impedir uma prisão após ser condenado em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), a 12 anos e um mês de reclusão no caso do tríplex do Guarujá.

    Nesta segunda-feira (2) Lula vai ao Rio de Janeiro para um ato no Circo Voador, às 18h, do qual também participarão a pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB, Manuela d’Ávila, e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL). O evento está sendo chamado pelo PT como “ato em defesa da democracia”.

    Já para a terça-feira (3), véspera do julgamento no plenário do STF, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem pra Rua, que ganharam destaque após as manifestações favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, divulgaram um mapa com protestos marcados em cidades de 20 Estados e no Distrito Federal. A principal concentração será em São Paulo, na Avenida Paulista, às 19h. Os movimentos defendem a prisão do ex-presidente.

    No último dia 22 de março, o STF adiou para o dia 4 de abril o julgamento do pedido de Lula para responder ao processo em liberdade até serem esgotados todos os recursos judiciais. Além da suspensão da decisão, o Supremo concedeu uma liminar impedindo que o ex-presidente fosse preso até a análise do habeas corpus.

    Na última segunda-feira (26), o TRF4 rejeitou, por unanimidade, os embargos de declaração da defesa do petista, último recurso possível de Lula ao tribunal. No julgamento em que condenou o petista, em janeiro, os desembargadores João Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor dos Santos Laus decidiram que o ex-presidente deveria ser preso após o esgotamento de seus recursos ao TRF4. A decisão foi tomada tendo em vista o atual entendimento do STF, segundo o qual é possível que réus condenados em segunda instância sejam detidos para iniciar o cumprimento da pena.

    Duas Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) no STF, ambas sob relatoria do ministro Marco Aurélio Mello, pedem que o Supremo decida novamente sobre a possibilidade de prisões após segunda instância. A presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, no entanto, tem indicado que não vai colocar o tema em votação novamente.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.