Guedes nega fraude e diz que Promotoria tenta ‘confundir eleitor’
Advogados de economista dizem que ele não teve 'conduta antiética ou irregular' e que sua 'reputação jamais foi questionada e é amplamente reconhecida'

A defesa do economista Paulo Guedes, escolhido para ser ministro da Fazenda por Jair Bolsonaro (PSL) caso o candidato vença as eleições em 28 de outubro, divulgou nota afirmando que as investigações do Ministério Público Federal que apuram suposto envolvimento do economista em fraudes envolvendo fundos de pensão de estatais são uma “afronta à democracia” e querem “confundir o eleitor”. O caso foi noticiado pela Folha de S.Paulo.
“Causa perplexidade que, às vésperas da definição da eleição presidencial, tenha sido instaurado um procedimento para apurar fatos apresentados por um relatório manifestamente mentiroso. Resta claro que essa iniciativa é uma afronta à democracia, cujo principal objetivo é o de confundir o eleitor”, diz a nota divulgada pelos advogados do economista.
O MPF apura o envolvimento de Guedes em possíveis crimes de gestão fraudulenta ou temerária e emissão e negociação de títulos sem lastros ou garantias. Os crimes teriam ocorrido entre 2009 e 2013.
Os advogados de Guedes dizem que o cliente não apresentou “qualquer conduta antiética ou irregular” e que sua “reputação jamais foi questionada e é amplamente reconhecida no Brasil e no exterior”.