Ibope: Bolsonaro mantém 28%; Haddad avança 3 pontos e chega a 22%
Pesquisa confirma isolamento do deputado federal e do ex-prefeito de São Paulo na liderança da corrida presidencial no primeiro turno
O Ibope divulgou no início da noite desta segunda-feira 24 uma nova pesquisa eleitoral da disputa pela Presidência da República. A pouco menos de duas semanas para a votação no primeiro turno, o levantamento confirma o isolamento de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) como líder e vice-líder da corrida presidencial: o deputado federal aparece com 28% das intenções de voto, contra 22% do ex-prefeito de São Paulo.
Em relação à pesquisa anterior do Ibope, divulgada na terça-feira 18, Bolsonaro manteve o mesmo desempenho, enquanto Haddad avançou 3 pontos porcentuais. O petista cresceu além da margem de erro, que é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos.
Vêm em seguida no levantamento do instituto de pesquisas Ciro Gomes (PDT), que se manteve com 11%; Geraldo Alckmin (PSDB), que oscilou de 7% para 8%; e Marina Silva (Rede), que variou de 6% para 5%. O pedetista e o tucano estão empatados dentro da margem de erro. Alckmin também está empatado tecnicamente com Marina.
A candidata da Rede empata tecnicamente com João Amoêdo (Novo), que tem 3%; com Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos), ambos com 2% cada; e, no limite da margem de erro, com Guilherme Boulos (PSOL), com 1%.
Cabo Daciolo (Patriota), Vera Lúcia (PSTU), João Goulart Filho (PPL) e José Maria Eymael (DC) não pontuaram. Brancos e nulos são 12% e eleitores que não sabem ou não responderam, 6%.
O Ibope ouviu 2.506 eleitores em 178 municípios entre os dias 22 e 23 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo BR-06630/2018.
Rejeição
O Ibope também mediu a rejeição do eleitorado aos candidatos, questionando os entrevistados sobre em qual presidenciável eles não votariam de jeito nenhum.
A rejeição a Jair Bolsonaro passou de 42% para 46%; a de Fernando Haddad, de 29% para 30%; a de Marina Silva, de 26% para 25%; a de Geraldo Alckmin se manteve em 20%; e a de Ciro Gomes foi de 19% para 18%.
Henrique Meirelles, Cabo Daciolo, José Maria Eymael e Guilherme Boulos são rejeitados por 11% dos eleitores; Vera Lúcia, por 10%; Alvaro Dias, João Amoêdo e João Goulart Filho, por 9% cada um.
Responderam que poderiam votar em todos 2% dos eleitores; não sabem ou não responderam, 7%.
No quesito rejeição, os valores somam mais de 100% porque os entrevistados podem indicar mais de um candidato.