Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Imbassahy é visto como opção do PMDB-BA para o Senado

Após prisão de Geddel, sigla abriu brecha para aproximação com o ministro tucano que atraiu a atenção do presidente ao criticar programa do PSDB

Por Da Redação
25 set 2017, 11h47
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) abriu uma brecha para a aproximação entre o PMDB, do presidente Michel Temer, e o ministro tucano Antônio Imbassahy (BA), da Secretaria de Governo. Criticado por integrantes da base governista e até xingado, Imbassahy está sendo visto como uma possibilidade do partido para concorrer ao Senado em 2018. O ministro avalia trocar de legenda, já que não tem garantia de disputar a vaga pelo PSDB.

    O titular da Secretaria de Governo foi sondado por diferentes partidos – PTB, PRB, PPS – e flertou com o DEM, ao qual era filiado quando comandou o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador. Agora, no entanto, pode se tornar, com aval de Temer, o homem do Planalto a ajudar a reerguer o PMDB na Bahia e preencher o vácuo de poder deixado pelo clã Vieira Lima.

    “Imbassahy começou a voltar os olhos para o PMDB. Ele pensa que com Michel e (o senador Romero) Jucá (presidente nacional do PMDB) consegue vencer a resistência de Lúcio (Vieira Lima)”, disse o deputado Benito Gama, presidente do PTB na Bahia e um dos que convidaram o ministro. “Ele não avançaria nisso sem anuência do Michel.”

    Geddel presidia o diretório estadual e secretariava o diretório nacional, mas pediu afastamento por 60 dias após a Polícia Federal apreender 51 milhões de reais em apartamento em Salvador. Nos maços de dinheiro, segundo a PF, havia digitais do ex-ministro. Seu irmão, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), desconversa sobre a possibilidade de filiação do ministro. “Não estou à frente desse assunto. Não gostaria de emitir opinião e ser desautorizado.”

    O deputado estadual Pedro Tavares assumiu o PMDB-BA e pretende se reunir nesta semana em Brasília com Imbassahy. O ministro também deve conversar com o prefeito Herzem Gusmão, de Vitória da Conquista, cidade mais importante governada pelo partido no Estado. O prefeito, entretanto, tem dito que não há “nenhuma garantia” para o ministro de ter a vaga caso vá para o PMDB.

    Imbassahy não nega a possibilidade de deixar o PSDB, mas sustenta que não fez nenhum movimento nesse sentido: “Não tem por que sair agora”. Os planos do ministro de se candidatar ao Senado pelo PSDB esbarram, porém, no deputado Jutahy Junior (PSDB-BA), que não abre mão de ser o indicado na chapa costurada pelo prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), pré-candidato ao governo baiano. Antes, Geddel era o nome do PMDB ao Senado.

    Aliado

    Discreto, Imbassahy faz parte círculo íntimo de Temer. Ganhou o presidente pela lealdade ao afrontar o PSDB e o presidente interino, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), no episódio do programa de TV que criticava indiretamente o governo.

    Para barrar a denúncia contra Temer por corrupção passiva, negociou emendas no plenário da Câmara. Virou, no entanto, malquisto na própria bancada, que o critica por não ouvir demandas do partido. A leitura entre os tucanos é a de que Imbassahy deixou de ser um homem do PSDB no governo para ser o governo dentro do PSDB.

    Continua após a publicidade

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.