Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Instituto reforça ao STF liminar contra prisão em segunda instância

Caso o plenário da Corte conceda a liminar, o ex-presidente Lula poderá ser beneficiado e deixar a prisão

Por Agência Brasil Atualizado em 9 abr 2018, 20h52 - Publicado em 9 abr 2018, 16h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, protocolou nesta segunda-feira, 9, no Supremo Tribunal Federal (STF) mais um pedido para que o ministro-relator das duas Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) contra as prisões após condenação em segunda instância, Marco Aurélio Mello, conceda uma liminar (decisão provisória) e garanta aos condenados o direito de recorrer em liberdade a tribunais superiores.

    O novo pedido foi feito em nome do Instituto de Garantias Penais (IGP), dentro da ADC aberta pelo Partido Ecológico Nacional (PEN ), que também é representado por Kakay.

    Caso seja concedida, a liminar poderá beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde sábado (7) na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba (PR). Lula foi detido por ordem do juiz federal Sergio Moro, após ter sido condenado a doze anos e um mês de prisão no caso do tríplex do Guarujá (SP) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) e ter negado seu recurso ao tribunal.

    Na última quinta-feira (5), horas depois do julgamento que negou um habeas corpus preventivo a Lula, o advogado entrou com pedido de liminar com o mesmo teor em nome do PEN. Nas duas peças, Kakay argumenta “alteração no quadro jurídico” para justificar a concessão da liminar.

    Entre os argumentos está o de que, no julgamento do habeas corpus preventivo de Lula, na semana passada, o ministro Gilmar Mendes manifestou mudança de entendimento em relação ao que havia votado em 2016, decidindo agora que a execução de pena só poderia se dar após recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), e não após segunda instância, desfazendo a maioria anterior.

    Outro ponto levantado pelo PEN é que a ministra Rosa Weber, apesar de votar contra o habeas corpus de Lula, disse que o faria somente em respeito à maioria de 2016, mas que, se estivesse a ADC em julgamento, votaria no sentido de não permitir a execução provisória de pena após condenação em segunda instância.

    Caberá ao ministro Marco Aurélio Mello analisar se concede, monocraticamente, o novo pedido de liminar. Na semana passada, porém, o ministro deu indicações de que deve levar o pedido ao plenário da Corte, suscitando uma questão de ordem durante a sessão plenária da próxima quarta-feira ou levando a matéria em mesa.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.