Juiz suspende seguranças e motoristas de Bolsonaro
Vereador de Belo Horizonte alegou que, apenas no primeiro semestre, os gastos com a equipe do ex-presidente ultrapassaram a barreira dos 521 mil reais
Em reação a um pedido do vereador de Belo Horizonte Pedro Rousseff, a Justiça Federal de Minas Gerais determinou a suspensão de assessores e carros oficiais concedidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro, preso desde o fim de novembro após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, Pedro argumentou que, apenas no primeiro semestre deste ano, os gastos com a equipe de Bolsonaro ultrapassaram a barreira dos 521 mil reais. Desde 2023, os dispêndios totais já seriam superiores a 4 milhões de reais.
Apesar de ter sido preso no mês passado, Bolsonaro seguia recebendo o benefício bancado pelo governo federal.
Ex-presidentes da República têm direito a oito servidores, sendo seis assessores para segurança e apoio pessoal, e a dois carros oficiais com um motorista cada.
Em sua ação, Pedro solicitou que o benefício fosse suspenso enquanto Bolsonaro permanecer detido.
Na decisão, o juiz federal substituto Pedro Pereira Pimenta, da 8ª Vara Federal Civil, explicou que a estrutura é disponibilizada para um contexto de circulação em liberdade no espaço público, não para a realidade de custódia em regime fechado. Além disso, ele pontuou que o Estado já disponibiliza aparatos que garantem a segurança de Bolsonaro na prisão.
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