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Lula apresenta novo slogan e pede a ministros que ajudem na publicidade

Elaborada pela equipe do marqueteiro Sidônio Palmeira, nova marca reforça a aposta na defesa da soberania

Por Daniel Pereira 26 ago 2025, 16h56

O presidente Lula aproveitou a reunião ministerial desta terça-feira, 26, para apresentar à equipe o novo slogan de sua gestão. Sai de cena “Governo federal: união e reconstrução”, elaborado no contexto da suposta tentativa de golpe perpetrada por Jair Bolsonaro, e passa a protagonizar a propaganda oficial a mensagem “Governo do Brasil: do lado do povo brasileiro”.

A mudança está em linha com a atual conjuntura política, que se mostra favorável, por enquanto, ao presidente. Formulado pela equipe do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, o novo slogan reforça o discurso em defesa da soberania nacional, que se transformou em mantra de Lula e dos governistas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um tarifaço sobre as exportações brasileiras.

A iniciativa americana, insuflada pela família Bolsonaro como forma de pressionar as autoridades brasileiras a anistiar o ex-presidente, prejudicou a indústria e o agronegócio brasileiros e pode resultar em demissões em massa nos setores afetados. Com o objetivo de minimizar o fechamento de postos de trabalhos e as perdas do setor produtivo, o governo anunciou um pacote de medidas em resposta à sobretaxa de 50% nas vendas para os Estados Unidos.

Ordem do chefe

Durante a reunião ministerial, Sidônio Palmeira pediu aos ministros que reforcem sempre que possível o novo slogan, percorram o país e ajudem nos esforços do governo para dar gás na publicidade. A ordem é surfar a onda positiva, em termos de imagem, o máximo possível.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada no último dia 20 mostrou que o presidente Lula continua a recuperar popularidade depois de ver sua imagem derreter nos primeiros meses do ano. Segundo o levantamento, a desaprovação ao governo caiu de 53% para 51% entre julho e agosto, enquanto a aprovação passou de 43% para 46% no mesmo período.

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O saldo negativo entre desaprovação e aprovação, que era de dez pontos percentuais, caiu pela metade, para cinco. Em maio, a diferença entre os dois indicadores era de dezessete pontos, um prejuízo que o petista tem reduzido desde então.

Dois fatores principais explicam essa recuperação gradativa. Um deles é a diminuição da insatisfação com o preço dos alimentos. O outro, o sentimento popular de que Trump e Bolsonaro agem para prejudicar o país, enquanto o presidente atua para defendê-lo.

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