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Lula recuou, mas o PT mantém ataques ao BC e a Campos Neto

Site do partido continua em campanha para tentar desqualificar a instituição, apesar dos efeitos deletérios que isso provoca na economia

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 jul 2024, 17h46

Na última quarta-feira, Lula interrompeu uma série de ataques que vinha fazendo ao Banco Central e ao seu presidente, Roberto Campos Neto. O mandatário vinha criticando a autoridade monetária por interromper o ciclo de  redução das taxas de juros e ao mesmo tempo abrandava o discurso em torno do compromisso com o equilíbrio fiscal. A repercussão das declarações do presidente resultaram no aumento da cotação do dólar e na queda da bolsa de valores. Diante desse cenário, Lula recuou.

O PT, porém, segue na mesma toada. A legenda continua empenhada em desqualificar o Banco Central e Campos Neto. No mesmo dia em que Lula diminuiu os ataques, o PT deu destaque em seu site a várias postagens ofensivas contra o presidente da instituição —  “Campos Neto sabota o País ao não intervir no câmbio, acusam petistas”, “Campos Neto se mantém no cargo graças a decisão judicial”,  “Exclusivo: TRF1 forma maioria para derrubar liminar que impede investigação contra Campos Neto”.

Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias lideram ataques

Na proa da campanha contra Campos Neto e o BC estão a deputada Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e o deputado federal Lindbergh Farias. Os dois postaram nas redes sociais do partido a seguinte notícia: “Gleisi e Lindbergh denunciam ataque especulativo de Campos Neto contra o país”, ressaltando no texto que o presidente do Banco Central — classificado por eles como “bolsonarista” —  poderia ter utilizado a política cambial para frear dólar, mas nada fez.

Os petistas sabem que a taxa de juros é definida por um colegiado do Banco Central, sabem que os diretores nomeados por Lula votaram para manter a Selic em 10,5%, sabem que os ataques à autoridade monetária só ajudam a pressionar o dólar, que tem efeito sobre a elevação dos índices de inflação. Politicamente, porém, é mais conveniente eleger um responsável pelos problemas que precisam ser imediatamente resolvidos — e que não dependem do BC.

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