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Maia diz que atrito com governo em relação à Previdência é ‘página virada’

Na sexta, o deputado havia criticado Bolsonaro, dizendo que o presidente precisava focar na Previdência e não em redes sociais

Por Redação
Atualizado em 23 mar 2019, 11h55 - Publicado em 23 mar 2019, 11h40
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  • O presidente da Câmara, Rodrigo Maia: atritos com o Executivo são 'página virada' (Fátima Meira/Futura Press/Folhapress)

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse na manhã deste sábado, 23, que o atrito entre o Congresso e o Executivo a respeito da reforma da Previdência é “página virada”. Maia voltou a dizer que vai dialogar com os deputados, mas que não cabe a ele construir a base de apoio do governo para aprovar a proposta. Para ele, o Planalto precisa assumir a liderança na articulação.

    “Esse assunto de conflito já viramos a página, o que a gente precisa é mostrar para a sociedade que a gente tem responsabilidade, que o governo tem responsabilidade, que o governo vai sair de conflitos nas redes sociais e vai para o mundo real”, disse. Ele falou com jornalistas antes de uma breve participação em congresso do PPS, em Brasília.

    “Vou continuar dentro do processo, na Câmara dos Deputados, dialogando com deputado e ajudando. Mas eu não tenho responsabilidade e nem o governo pode me delegar a responsabilidade de construir uma base para o governo.”

    Em entrevista exibida no Jornal Nacional na sexta 22, Maia afirmou que o presidente Jair Bolsonaro precisa ter “mais tempo para cuidar da reforma da Previdência e menos tempo cuidando do Twitter”. Foi uma resposta a uma declaração anterior de Bolsonaro, que comparou a relação com o presidente da Câmara com um namoro: “Você nunca teve uma namorada e brigou com ela? O que você fez para ela voltar? Não conversou?”.

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    Os atritos entre os poderes Executivo e Legislativo se intensificaram esta semana após embate entre o ministro da Justiça, Sergio Moro, e Maia, por causa da tramitação do pacote anti-crime, e também por postagens em redes sociais do vereador do Rio Carlos Bolsonaro, com críticas ao presidente da Câmara.

    As rusgas tiveram reflexos no mercado. A possibilidade de Maia abandonar a articulação política em torno da reforma da Previdência fizeram o dólar disparar 2,68% na sexta-feira 22, fechando a 3,90 reais, a maior cotação desde 26 de dezembro de 2018.

    Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado, 23, Maia afirmou que o governo Bolsonaro é um “deserto de ideias”: “Qual é o projeto do governo Bolsonaro, fora a Previdência? Fora o projeto do ministro (Sergio) Moro? Não se sabe. Qual é o projeto de um partido de direita para acabar com a extrema pobreza? Criticaram tanto o Bolsa Família e não propuseram nada até agora no lugar. Criticaram tanto a evasão escolar de jovens e agora a gente não sabe o que o governo pensa para os jovens e para as crianças de zero a três anos. O governo é um deserto de ideias”.

    (Com Estadão Conteúdo)

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