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STF determina quebra de sigilos bancário e fiscal de Aécio

Medida autorizada pelo ministro Marco Aurélio abrange período anterior às eleições de 2014 até maio deste ano

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 7 dez 2017, 18h08 - Publicado em 7 dez 2017, 18h00
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  • O senador Aécio Neves
    O senador Aécio Neves volta ao Senado após sessão onde senadores derrubaram seu afastamento pela Primeira Turma do STF - 18/10/2017 (Sergio LIMA/AFP)

    O ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, decretou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do senador Aécio Neves (PSDB). O período alcançado pela medida vai de 1ª janeiro de 2014 até 18 de maio deste ano, “a fim de rastrear a origem e o destino dos recursos supostamente ilícitos”. A cautelar abarca, inclusive, os meses que antecederam a eleição presidencial daquele ano em que o tucano foi derrotado por Dilma Roussef (PT).

    A quebra de sigilo, requerida pela procuradora-geral, Raquel Dodge, se estende a outros investigados na Operação Patmos – que apura suposta propina de 2 milhões de reais da JBS para o senador. São alvos da cautelar a irmã e o primo do tucano, Andrea Neves e Frederico Pacheco, o assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG), Mendherson Souza, e as empresas Tapera e ENM Auditoria e Consultoria.

    De acordo com as investigações, o senador teria acertado propinas de 2 milhões de reais com os executivos Joesley Batista e Ricardo Saud, da J&F.

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    Segundo o Ministério Público Federal, as primeiras tratativas teriam sido feitas pela irmã do tucano, Andréa Neves. Em grampos Aécio é flagrado indicando aos empresários seu primo, Frederico Pacheco, para buscar os valores e comenta: “Tem que ser um que a gente mata antes de fazer delação”.

    Em ação controlada, a PF filmou o executivo Ricardo Saud entregando uma mala de dinheiro ao primo do senador, que teria repassado os valores a Mendherson Souza, assessor de Perrella.

    Dinheiro vivo foi encontrado na casa da sogra de Mendherson e dados do Coaf informam que a empresa Tapera, pertencente ao senador peemedebista, teria feito transações atípicas. Para os investigadores, o valor é relacionado ao pagamento de supostas propinas.

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    Defesa

    O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o senador Aécio Neves, disse que a medida tomada pelo ministro Marco Aurélio Mello “é absolutamente normal na fase de inquérito”.

    “É preciso destacar que o senador sempre se colocou à disposição da Justiça e dos investigadores”, enfatizou Toron. “O senador sempre colocou à disposição seus sigilos bancário e fiscal.”

    “Não nos causa nenhuma estranheza essa decisão”, reafirmou o criminalista. “Os sigilos do senador estão à disposição da Justiça para serem devidamente escrutinados.”

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    Alberto Zacharias Toron disse que considera ‘salutar’ a quebra do sigilo decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal. “Aécio nunca se esquivou de fornecer esses dados. Assim, achamos mesmo salutar a medida do ministro Marco Aurélio.”

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