Marun: Temer é vítima de uma ‘queda de braço’ entre STF e Lava Jato
Para o ex-ministro do governo do emedebista, a prisão é 'uma absurda injustiça e ilegalidade'
O ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer Carlos Marun afirmou que o ex-presidente é vítima de uma “queda de braço entre o STF e a Lava Jato”. Temer foi preso na manhã desta quinta-feira, 21, em sua casa em São Paulo. Para Marun, a decisão do juiz federal Marcelo Bretas “busca demonstrar poder ao arrepio da lei e em não conformidade com o estado de Direito”.
Defensor de primeira hora do ex-presidente, Marun deixou a sede da Polícia Federal (PF), onde Temer está preso, na região central do Rio de Janeiro, por volta das 12h30, após passar cerca de meia hora com o ex-presidente. O ex-ministro afirmou que a prisão é “uma absurda injustiça e ilegalidade”.
Para o ex-ministro do governo emedebista, Temer é inocente. “Tenho absoluta certeza de que ele provará sua inocência “, afirmou. “Temer é um homem digno, honrado, com um patrimônio compatível com a sua renda. Essas acusações são indevidas”, completou.
O ex-ministro contou ainda que Temer não prestou depoimento, conforme estava previsto. “Que eu saiba, não existe inquérito que autorize uma oitiva neste momento”. Na noite do dia da prisão, 21, Marun também visitou o ex-presidente. Na saída do encontro, ele disse que Temer, como conhecedor de direito, considera a prisão improcedente.
Segundo Marun, embora triste, o ex-presidente mantém a confiança na Justiça e está sendo tratado com dignidade e respeito. “Está muitíssimo triste aguardando que essa situação se reverta o mais rapidamente possível”.
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)