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MP investiga se Cabral tem ‘mordomo’ na prisão, diz TV

Ex-governador está detido em cela especial para portadores de diploma, mas um de seus colegas não possui a formação, o que provoca suspeitas de promotores

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h33 - Publicado em 27 jun 2017, 09h49
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  • As controvérsias em torno do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) não param. Depois da notícia de que uma fiscalização surpresa encontrou altas doses de antidepressivos na cela de Cabral, agora a suspeita de que um preso que divide o espaço com ele poderia estar trabalhando como uma espécie de “segurança” ou “mordomo” do ex-governador.

    Sérgio Cabral está detido no Presídio de Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, em uma ala reservada a presos que, como ele, possuem diploma de curso superior. No entanto, dos cinco detentos que dividem a cela com o peemedebista, um, Flávio Melo, não teria a formação necessária, segundo reportagem exibida pela TV Globo na noite desta segunda-feira. Ex-policial militar, Melo foi condenado a 21 anos por crimes relacionados ao tráfico de drogas e, segundo uma justificativa possível, correria risco de vida.

    Em entrevista à TV, o promotor Sauvei Lai afirmou que o Ministério Público recebeu “com estranheza” a presença do preso na cela de Cabral, uma vez que, se fosse por questões de segurança, ele deveria estar em um espaço de isolamento. Agora, o MP vai investigar a possibilidade de não ser aleatória a estadia dele justamente na unidade onde está preso o ex-governador, de quem poderia ser um “homem de confiança”.

    De acordo com a reportagem, as teses consideradas são de que Melo possa ser um “mordomo”, responsável pela limpeza da cela, ou um “segurança particular”, uma vez que, “respeitado pelos outros presos”, poderia evitar agressões ao ex-governador. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) alegou que Flávio Melo está em Benfica por ordem da Justiça. Procurado por VEJA, o escritório que defende o ex-governador Sérgio Cabral afirmou que não comenta o caso do peemedebista.

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