Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

MPF pede condenação de Rocha Loures no caso da mala com R$ 500 mil

Ex-assessor do ex-presidente Michel Temer foi filmado pela Polícia Federal após receber a mala de um executivo e delator da JBS

Por Estadão Conteúdo 11 jan 2019, 20h19

Em alegações finais, o Ministério Público Federal (MPF) em Brasília pediu a condenação do ex-assessor da Presidência da República Rodrigo da Rocha Loures no processo em que ele é acusado de receber uma mala com 500.000 reais de delatores da JBS, supostamente destinada ao ex-presidente Michel Temer (MDB). Em 28 páginas, o procurador Carlos Henrique Martins Lima pede que Rocha Loures seja sentenciado pelo crime de corrupção passiva.

Em abril de 2017, o ex-assessor de Temer foi filmado em ação controlada da Polícia Federal recebendo a mala do executivo Ricardo Saud, ex-diretor de Relações Institucionais da JBS.

Ele foi um dos alvos da Operação Patmos, deflagrada em maio daquele ano, e acabou denunciado, ao lado do ex-presidente, pela suposta propina. Rocha Loures foi acusado de agir em nome de Temer e na condição de “homem de confiança” dele para interceder junto à diretoria do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) – órgão antitruste do governo federal – em benefício da JBS. Delatores da empresa dizem que foi prometida uma “aposentadoria” de 500.000 reais semanais durante 20 anos ao ex-assessor e a Temer.

Em relação a Temer, a abertura de ação foi barrada em votação na Câmara dos Deputados. Como não tinha mais foro privilegiado, Rodrigo Rocha Loures passou a se defender do processo na 10ª Vara Federal de Brasília, que aceitou a acusação do MPF.

Continua após a publicidade

De acordo com o procurador Martins Lima, “restou demonstrando que o réu Rodrigo Santos da Rocha Loures agiu com vontade livre e consciente e recebeu vantagem indevida para Michel Elias Temer, em virtude da condição deste de chefe do Poder Executivo, materializado no valor de R$ 500.000,00, além da promessa de prestações semanais”.

“A explicação do réu de que fora à pizzaria Camelo determinado a por termo às tratativas com Ricardo Saud e Joesley Batista é desconstruída pelo fato de que, após o dia 28/04/2017, prosseguiu trocando mensagens com o empresário, confirmando o teor das tratativas de que o pagamento indevido continuaria ocorrendo de modo permanente, reiterado e habitual e, ainda, que Rodrigo Loures falava em nome de Michel Temer”, sustenta.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.