Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Na busca por reeleição, Bolsonaro amplia vantagem sobre rivais no 1º turno

Pesquisa VEJA/FSB mostra que a intenção de votos no presidente foi de 33% para 37%, enquanto adversários ficaram estagnados; avaliação do governo melhorou

Por Da Redação Atualizado em 13 fev 2020, 16h21 - Publicado em 13 fev 2020, 12h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente Jair Bolsonaro ampliou a vantagem sobre os seus prováveis rivais no primeiro turno da eleição presidencial de 2022, mostra a nova pesquisa eleitoral exclusiva VEJA/FSB. Ele subiu quatro pontos porcentuais – de 33% para 37% –, enquanto outros presidenciáveis ficaram estagnados.

    Seu principal perseguidor no cenário mais provável neste momento é o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que oscilou negativamente de 15% para 13%, ou seja, dentro da margem de erro de dois pontos. O petista está empatado tecnicamente com o apresentador Luciano Huck (sem partido), com 12%, e o ex-governador Ciro Gomes,(PDT), com 11%, que mantiveram seus porcentuais da pesquisa anterior. Todos eles ficam numericamente abaixo da opção “nenhum”, que tem 16% das preferências.

    Também estagnados, mas bem abaixo dos demais, estão o empresário João Amoêdo (Novo), com 4%, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 3% – veja quadros abaixo.

    Em outro cenário, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do PT, a vantagem de Bolsonaro cai consideravelmente – ele ficaria com 31% das intenções de voto contra 28% do petista, o que configura empate técnico e reafirma as conclusões de pesquisas anteriores do instituto: Lula é o adversário que mais ameaça a reeleição de Bolsonaro. A situação é a mesma da pesquisa de dezembro, quando eles ostentavam, respectivamente, taxas de 32% e 29%. Em um segundo turno, Bolsonaro teria hoje 45% das preferências contra 40% do ex-presidente.

    Continua após a publicidade

    Apesar de ainda alimentar o sonho de ser candidato de uma frente de esquerda em 2022, Lula está atualmente inelegível porque é enquadrado na Lei da Ficha Limpa, que barra candidaturas de quem tenha sido condenado em segunda instância. O petista foi sentenciado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em processo da Operação Lava Jato relativo a um tríplex no Guarujá, que teria sido pagamento de propina pela construtora OAS. Ele está em liberdade porque o Supremo Tribunal Federal mudou seu entendimento no ano passado e determinou que a execução de pena de prisão só pode ocorrer após o trânsito em julgado, ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

    Em um segundo turno sem Lula, Bolsonaro venceria com folga Haddad (51% a 33%) e Doria (50% a 25%), mas teria uma disputa mais apertada com Huck (45% a 37%) e ficaria numericamente atrás de Moro (39% para o ministro da Justiça e 37% para o presidente). O ex-juiz da Lava Jato é o ministro mais bem avaliado do governo, com 29% – o segundo colocado, Paulo Guedes (Economia), vem bem atrás, com 6%.

    Pesa a favor de Bolsonaro o fato de ter a menor rejeição (44% não votariam nele de jeito nenhum) se comparado com os candidatos de oposição – Haddad tem 57%, Lula, 54%, Ciro, 54%, e Doria, 51%, O nome menos rejeitado é o de Sergio Moro, com 31%. Outro ponto que ajuda o atual presidente é que a avaliação do seu governo melhorou. Segundo a pesquisa, o índice dos que consideram sua gestão ótima ou boa é de 36% contra 31% em dezembro, uma variação fora da margem de erro. Já a taxa dos que avaliam a sua administração como ruim ou péssima é de 31% contra 35% na pesquisa anterior.

    Para o analista político do Instituto FSB Pesquisa, Alon Feuerwerker, a melhora na avaliação deve-se à percepção de que o governo trabalha bem para combater o desemprego. A pesquisa mostra que 24% da população consideram que esta foi a área que mais melhorou desde o início do governo – em outubro, o índice era de 14%. “A melhora na avaliação certamente corresponde à percepção de que a situação, se não melhorou suficientemente, parou de piorar. É um termômetro de uma situação de alívio e o governo se beneficia disso”, disse a VEJA.

    O Instituto FSB Pesquisa entrevistou, por telefone, 2.000 eleitores com idade a partir de 16 anos, nos 26 estados e no Distrito Federal, entre os dias 7 e 10 de fevereiro. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%.

    Continua após a publicidade
    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.