‘Nada a esconder’, diz Alcolumbre sobre ataque a seu celular
Presidente do Senado diz que hackers agem por interesses 'escusos' e que invasões manipulam a 'opinião pública'
O telefone celular do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), também foi alvo de ataque de hackers. Alcolumbre emitiu uma nota, nesta quinta-feira, 25, na qual manifesta sua “indignação” com a invasão de sua privacidade.
Em suas redes sociais, Alcolumbre reproduziu trechos de seu posicionamento, no qual afirma que está “tranquilo”, pois não tem “nada a esconder”, e que os hackers “agem movidos por interesses desconhecidos, mas certamente, escusos, pois se valem de meios ilegais e visam o próprio benefício”.
O presidente do Senado disse também que a ação dos supostos invasores leva “à produção de fake news, que só servem para gerar a confusão de informações e a manipulação da opinião pública”.
Na tarde da quarta-feira 24, a Polícia Federal (PF) afirmou que 1000 contas do aplicativo de mensagens Telegram foram atacadas, incluindo autoridades e jornalistas. Entre eles está o presidente da República, Jair Bolsonaro, como revelou, em primeira mão, a coluna Radar.
Leia abaixo a íntegra da nota de Davi Alcolumbre:
Passei esta quinta-feira (25), em Mazagão Velho, no município de Mazagão, interior do meu Amapá, participando das festividades de 242 anos de São Tiago.
Recebi a informação de que meu aparelho de celular teria sofrido tentativa de hackeamento. Embora tranquilo, pois não tenho nada a esconder, manifesto minha indignação com a invasão de minha privacidade e não posso deixar de reafirmar minha repulsa às atividades desses criminosos virtuais, pois elas também representam uma afronta aos Poderes da República e à população brasileira.
É o cidadão de bem que acaba ficando à mercê de grupos como este, detido pela Polícia Federal e que agem movidos por interesses desconhecidos, mas certamente, escusos, pois se valem de meios ilegais e visam o próprio benefício.
A ação indevida dos hackers leva ainda à produção de fake news, que só servem para gerar a confusão de informações e a manipulação da opinião pública. Combater este crime não é dever só da polícia, o legislador também deve colaborar com soluções e leis mais transparentes para o bem de todos. É isso que queremos debater na CPMI que vai investigar as notícias falsas no Congresso Nacional. Queremos ouvir os especialistas, as autoridades e os representantes das organizações civis em busca de uma resposta efetiva para impedir esse tipo de crime e promover a correta informação da sociedade.
Davi Alcolumbre
Presidente do Congresso Nacional