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‘Não errou nenhum tiro’, diz porta-voz sobre pontaria de Bolsonaro

Presidente fez disparos em visita a Unidade de Contra-Terrorismo; Rêgo Barros disse ainda que governo está pronto para receber diplomatas árabes

Por Julia Braun, de Jerusalém
Atualizado em 2 abr 2019, 08h40 - Publicado em 2 abr 2019, 07h35
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  • Durante sua visita à Unidade de Contra-Terrorismo da Polícia israelense, em Jerusalém, Jair Bolsonaro pediu para realizar um exercício de tiro ao alvo. O presidente fez sete disparos e acertou todos.

    Ao comentar a visita ao centro, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, afirmou que a cena “foi incrível”. “Realmente, não fiquem na frente do presidente”, brincou nesta terça-feira, 2. “Ele acertou as sete bolas que estavam lá preparadas e não errou nenhum tiro.”

    Bolsonaro foi convidado para conhecer a unidade na segunda-feira 1. O líder brasileiro assistiu a demonstrações sobre as técnicas da polícia israelense em campo, entre elas como dominar um ônibus controlado por bandidos e saltar de helicópteros.

    Em postagem no Instagram sobre a visita e o exercício de tiros, o presidente aproveitou para defender a legalização do porte de armas no Brasil. “O que torna uma arma nociva depende 100% das intenções de quem a possui”, escreveu.

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    Relações com países árabes

    Em entrevista a jornalistas em Jerusalém, o porta-voz da Presidência também afirmou que Bolsonaro está pronto para receber diplomatas de países árabes no Brasil para discutir questões regionais.

    “Estamos preparados para receber diplomatas dos países árabes e do entorno, inclusive porque nós temos relações de comércio que são muito intensas”, afirmou, ressaltando que o Oriente Médio é pauta prioritária para o governo brasileiro em termos de comércio exterior.

    No último domingo 31, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a abertura de um escritório para a promoção do comércio, tecnologia e ciência em Jerusalém e foi imediatamente criticado pelo governo da Palestina. A instalação do organismo foi considerada um primeiro gesto para o reconhecimento da cidade como capital de Israel.

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    A questão é sensível não apenas para os palestinos, como para todos os países árabes e muçulmanos, e para os que acreditam na solução de dois Estados.

    Rêgo Barros também tratou da visita de Bolsonaro ao Muro das Lamentações, na qual o presidente foi acompanhado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. O brasileiro foi o primeiro chefe de Estado a ser acompanhado pelo premiê ao local.

    “Não há qualquer aspecto político envolvido naquela ida do nosso presidente com o rabino e com o primeiro-ministro”, afirmou, dizendo que os motivos da visita foram apenas “religiosos e emocionais”.

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    O Muro das Lamentações fica no setor leste de Jerusalém, parte do território ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Para muitos, visitar o local ao lado do líder israelense significa reconhecer a soberania do país sobre a região, em detrimento dos palestinos.

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