No Rio, a estratégia de Tarcísio Motta para levar a eleição ao 2º turno
Deputado do PSOL quer atrair eleitores mais progressistas hoje com Eduardo Paes ao entrar no embate com a direita
Segundo colocado na última pesquisa Datafolha para a Prefeitura do Rio, Tarcísio Motta (PSOL) corre atrás dos eleitores progressistas hoje com Eduardo Paes (PSD) para tentar levar a disputa para o segundo turno. O deputado federal – com 9% no levantamento, contra 53% do atual prefeito – diz que quer entrar no embate contra a direita na capital fluminense, representada, principalmente, por Alexandre Ramagem (PL), apadrinhado de Jair Bolsonaro. O plano é deslocar Paes do campo da esquerda. Hoje, o pré-candidato do PSOL conta com o apoio de uma ala do PT liderada por Lindbergh Farias – que lançou o movimento “Petistas com Tarcísio” -, embora oficialmente o partido esteja ao lado do prefeito, indicando ou não o vice.
“Quero atrair o voto progressista que hoje em parte ainda está com Paes, mostrando que sou a única opção contra a direita no Rio”, afirma Tarcísio.
Paes, que se diz ser um político de centro, tem na aliança, além do PT, PC do B, PV, PDT, Avante e Solidariedade.
Já Tarcísio Motta busca uma frente de apoios de movimentos sociais. Estão ao seu lado o Movimento Negro Unificado, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), a Central dos Movimentos Populares (CMP), o Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Movimento Unido dos Camelôs (MUCA) e o movimento Trabalhadores Sem Direito. De acordo com o PSOL, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) também prepara um ato público em prol do pré-candidato.