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O empenho do Itamaraty para garantir encontro VIP entre Haddad e o Papa

Ministro da Fazenda teve uma reunião a sós na residência oficial do pontífice na última quinta-feira

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 jun 2024, 15h13
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  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve um encontro de cerca de 30 minutos com o Papa Francisco na última quinta-feira, 6, no Palácio Apostólico, a residência oficial do pontífice.

    A conversa marcou o último compromisso de Haddad na Itália. O ministro viajou ao país europeu no dia 3, onde se reuniu com ministros das Finanças da Itália e da Espanha e participou de conferência promovida pela Pontifícia Academia das Ciências que discutiu estratégias para reduzir as dívidas de nações do hemisfério sul. Outros participantes acompanharam o workshop, que contou ainda com um discurso do Papa.

    Para conseguir a audiência exclusiva com o Papa no dia seguinte (veja o vídeo abaixo), Haddad precisou acionar o corpo diplomático brasileiro. Isso porque, pelo protocolo do Vaticano, o pontífice apenas recebe em encontros reservados chefes de Estado em exercício – outras autoridades, como ministros, se reúnem em caráter excepcional e a critério do próprio Papa.

    Acionado, o Itamaraty transmitiu o pedido ao Vaticano, que deu o retorno positivo em cerca de dez dias. Entre os diplomatas, ficou a sensação de que há uma melhor uma relação e receptividade entre o Papa e o governo atual – Lula teve um encontro com Francisco no ano passado. Enquanto presidente, Jair Bolsonaro não esteve com o pontífice.

    Pelos mesmos canais diplomáticos, o ministro Alexandre Silveira (PSD), de Minas e Energia, conseguiu uma agenda exclusiva com o papa neste ano para tratar sobre a transição energética. Ele estava acompanhado do presidente de seu partido, Gilberto Kassab.

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    Taxação dos super-ricos

    O encontro de Haddad com o Papa teve como objetivo pedir ao pontífice apoio à proposta de taxar os super-ricos, um contingente de 3 mil pessoas que concentram uma fortuna de 15 trilhões de dólares. A medida é a principal bandeira do ministro dentro do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo e é presidido pelo Brasil neste ano.

    Haddad presenteou o líder da Igreja Católica com uma cuia de chimarrão, em homenagem ao Rio Grande do Sul, e um livro do ex-deputado Gabriel Chalita.

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    Em discurso no dia anterior ao encontro, o Papa afirmou que há uma crise de dívidas que gera miséria e angústia e defendeu a criação de um mecanismo multinacional baseado na solidariedade e na harmonia entre os povos “que leve em conta o sentido global do problema e suas implicações econômicas, financeiras e sociais”. “Devemos pensar em uma nova arquitetura financeira internacional que seja audaz e criativa”, disse Francisco.

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