O mundo político jogou a cassação de Temer no colo do TSE
Presidente luta para não perder o cargo — e seu destino pode ser definido num tribunal
Em política, poucas vezes uma única pergunta é capaz de abraçar toda a complexidade de uma crise. Agora, essa raridade se materializou — e a pergunta é ao mesmo tempo enorme e sucinta: o que falta para Temer cair? É inacreditável que, apenas nove meses depois do segundo impeachment da história democrática, o Brasil esteja mais uma vez às voltas com a expectativa de mudança de comando. Mas o mundo político parece convencido de que não há alternativa diante de um presidente investigado por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça. Na semana passada, VEJA ouviu 34 parlamentares de maior expressão do Congresso, ocupantes de cargos de líder ou vice-líder de seus partidos. Nada menos que 29 apostam que Temer não conclui o mandato. A grande divergência entre eles diz respeito ao formato da saída de Temer: renúncia, impeachment, afastamento ou cassação?
(Com reportagem de Thiago Prado e Felipe Frazão)
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