Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Padilha minimiza racha e diz que governo vai retomar Previdência

Planalto deve tentar retomar os cerca de 300 votos que afirmava ter na Câmara antes da delação de Joesley

Por Da redação
Atualizado em 3 ago 2017, 12h21 - Publicado em 3 ago 2017, 08h40

Em entrevista ao Estadão, o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha afirmou que, após a vitória desta quarta (2), o governo Temer deverá se concentrar na retomada da reforma da Previdência. O Planalto deve trabalhar para tentar recuperar os cerca de 300 votos que afirmava ter na Câmara antes da delação de Joesley Batista para passar o projeto. “Não há parlamentar da base que não esteja convencido de que a reforma da Previdência é imperiosa. Se não a fizermos, em 2024 toda a receita da União vai para a folha de pagamento dos servidores, além de saúde, educação (despesas obrigatórias por lei) e Previdência”, afirmou. 

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a equipe econômica agora quer fazer avançar no Congresso pautas que podem reforçar os cofres da União, como o projeto que permite o parcelamento de dívidas tributárias e previdenciárias (Refis) e o fim da desoneração da folha de pagamento para 50 setores, mesmo que os efeitos só comecem em 2018. Sobre o Refis, a equipe quer passar o projeto como foi enviado pelo governo e não a versão desfigurada aprovada na comissão.

A equipe econômica, que acha possível aprovar a reforma da Previdência até outubro, conta com a versão da comissão especial, apesar de os deputados dizerem que a proposta terá de ser mais enxuta.

O envio da reforma tributária ao Congresso não está nos planos do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, antes da votação da reforma da Previdência. Por isso, a área econômica não viu com bons olhos as declarações do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy, de que a reforma tributária “pode passar à frente” e ser votada antes.

Continua após a publicidade

Racha

O resultado da votação desta quarta-feira (2), porém, reforça a percepção de que a base do governo está rachada e Temer, apesar de vitorioso, está muito enfraquecido. O relatório do deputado Paulo Abi-Achel (PSDB-MG), em favor de que a Câmara enterrasse a acusação contra Temer, obteve 263 votos, 21 ausências e duas abstenções. O número ficou abaixo da expectativa do governo, que era de mais de 300 votos pró-arquivamento, e distante dos 308 votos necessários para aprovar mudanças na Previdência.

O ministro afirmou que a debandada de parte do PSDB é “um problema interno do partido”, e afirmou que os tucanos têm crédito com o governo. Negou, ainda, que tenha havido “toma lá, dá cá” de cargos e emendas para deputados em troca de apoio. “As emendas são impositivas e foram empenhadas tanto para a base do governo como para a oposição. Todos têm direito”, disse. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.