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PCdoB ignora Manuela em cartilha sobre distribuição de Fundo Eleitoral

Comunistas, que têm cota de R$ 30,5 mi do montante, definiram como 'prioridade' apenas a disputa de Flávio Dino à reeleição no Maranhão

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 16h26 - Publicado em 24 jul 2018, 12h48

Uma resolução divulgada pelo PCdoB sobre como o partido vai utilizar o Fundo Eleitoral deu mais um sinal de que a pré-candidatura de Manuela D’Ávila à Presidência da República pode ser retirada nos próximos dias: a postulação nacional dos comunistas não é citada no documento, que define como “prioridade”, apenas, a candidatura do governador Flávio Dino (PCdoB) a um novo mandato no Maranhão.

“Apoio às campanhas majoritárias do PCdoB, com prioridade para o Governo do Estado do Maranhão”, diz o primeiro item do documento, disponibilizado no site oficial da legenda e que elenca outras destinações para o recurso, sem nenhuma referência específica à disputa presidencial. Internamente, o PCdoB trata a candidatura de Dino à reeleição como “consolidada”, o que não se pode dizer da pré-candidatura presidencial.

Apesar de ignorar a disputa nacional, há menção especial para uma questão importante para o partido em 2018 e que joga contra a candidatura de Manuela: a chamada “cláusula de desempenho”. Também conhecida como cláusula de barreira, a regra fecha as torneiras do Fundo Partidário para aquelas legendas que não atingirem um mínimo de votos nas eleições para deputado federal.

Em 2018, serão necessários 1,5% dos votos em todo o país com, no mínimo, 1% em nove estados ou então eleger nove deputados. Hoje, o PCdoB tem apenas dez parlamentares na Câmara. Nesse contexto, a pré-candidatura de Manuela pode ser um problema para a direção do partido, uma vez que, sem o financiamento privado de pessoas jurídicas, recursos partidários serão a principal fonte de financiamento das campanhas neste ano.

Se investir na disputa presidencial, na qual a deputada aparece com 1% ou 2% nas intenções de voto, o partido vai ter que necessariamente diminuir os repasses para os postulantes ao Legislativo. Em 2018, os comunistas receberão pouco mais de 14 milhões de reais da Justiça Eleitoral.

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‘Já no primeiro turno’

No domingo, os comunistas divulgaram uma nota em que conclamaram quatro partidos de esquerda, PT, PDT, PSOL e PSB, a se unirem ao PCdoB em uma única chapa para a sucessão ao Palácio do Planalto “já no primeiro turno”. O que mantém Manuela D’Ávila na disputa até o momento, e que pode levar o partido a confirmá-la na convenção do próximo dia 1º, é a falta de perspectiva de que um dos dois principais projetos da esquerda – o do PT e o de Ciro Gomes (PDT) – possa dar o braço a torcer pelo outro.

Diante de um assédio constante de ambos os lados, o PCdoB não vê “sentido” em desistir de disputar se não for para um único palanque da esquerda, mesmo que isso signifique manter a gaúcha na disputa para marcar a posição. A lógica do partido é “ou vamos com todos, ou não vamos com ninguém”. Considerando que as chances do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguir ser candidato são “mínimas”, o caminho natural, avaliam os comunistas, seria “um gesto” do PT de se unir a Ciro e evitar a fragmentação dos partidos. Os petistas não deram, no entanto, nenhum sinal de estarem dispostos a essa solução até o momento.

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