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Lava Jato faz operação contra outro ex-secretário do Rio

Rodrigo Bethlem é acusado de ser o intermediário do pagamento de propinas para empresários do setor de ônibus

Por Da Redação
15 ago 2017, 08h57 • Atualizado em 15 ago 2017, 14h15
  • A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira mandados de busca e apreensão em dois endereços na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, que são relacionados a Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), ex-secretário municipal de governo da gestão de Eduardo Paes (PMDB) e ex-deputado federal. Betlhem, que chegou a ser considerado o braço-direito de Paes, é o principal alvo de uma nova etapa da Operação Ponto Final, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. Ele foi intimado a depor ainda hoje.

    Uma interceptação autorizada pelo juiz Marcelo Bretasda 7ª Vara Federal Criminal do Rio, identificou trocas de e-mails e de mensagens de celular, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, em que Bethlem teria sugerido a empresários do ramo dos transportes que poderia manter um esquema de pagamento de propina em troca de vantagens na gestão do prefeito Marcelo Crivella (PRB) — sucessor de Paes. A Ponto Final investiga irregularidades na relação entre o poder público e os empresários do setor de ônibus Lélis Teixeira e Jacob Barata Filho, presos em julho.

    A operação contra Bethlem coloca mais um secretário de Paes na mira da Lava Jato do Rio. Alexandre Pinto, responsável pela Secretaria de Obras, foi preso em 4 de agosto, na Operação Rio 40 Graus. Ele é suspeito de integrar um esquema de pagamento de propinas nas obras do BRT Transcarioca e de fraudes na despoluição da Bacia de Jacarepaguá.

    Paes e Bethlem romperam em 2014, após investigações apontarem o ex-secretário como suspeito de enriquecimento ilícito. À época, ele comandava a Secretaria de Assistência Social da gestão municipal e foi flagrado admitindo à ex-mulher, Vanessa Felippe, que mantinha contas na Suíça. Nos diálogos, gravados em áudio e vídeo, ele afirmava que tirava de 65.000 reais a 70.000 reais mensais de um único contrato entre uma ONG e o município.

    O ex-deputado foi um dos principais articuladores da vitória de Marcelo Crivella no Rio de Janeiro, mas não mantém cargos públicos.

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    À imprensa, a assessoria de Paes declarou que “a operação de hoje não guarda qualquer relação com o período em que Rodrigo Bethlem foi secretário” da gestão municipal. “Aliás, ele já não mantém relações políticas com o ex-prefeito Eduardo Paes desde 2014, tendo inclusive apoiado a eleição do atual prefeito”, diz a nota.

    Em contato com a VEJA, Paes reforçou que não mantém contato com Bethlem e ressaltou que o antigo secretário se tornou um aliado de Crivella. “Como posso responder pelo que fez, no ano passado, um sujeito que não vejo ou falo há mais de três anos e que apoiou o Crivella para prefeito?”, disse.

    Por meio de um comunicado, a gestão de Crivella disse repudiar com veemência “as insinuações descabidas de qualquer possibilidade de escândalos no setor de transporte do governo anterior ter continuado na atual gestão”. “No mês passado, a prefeitura conseguiu impedir novamente o aumento da tarifa de ônibus urbanos do município, contrariando a reivindicação dos empresários e até decisão de primeira instância da Justiça. A gestão municipal, sempre à disposição das autoridades, é pautada pela transparência e respeito às leis”, disse o comunicado. 

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