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PF prende advogados e agentes em caso que envolve irmã de Aécio

Operação investiga esquema de corrupção ativa, passiva, organização criminosa, obstrução de justiça e violação de sigilo funcional

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2019, 23h39 - Publicado em 5 jun 2019, 22h11
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  • Andrea Neves, irmã do senador Aécio Neves
    Andrea Neves, irmã do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) (Cristiane Mattos/Reuters)

    A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira, 5, em Minas Gerais operação para combater um esquema de corrupção ativa, passiva, organização criminosa, obstrução de justiça e violação de sigilo funcional.

    A investigação cita Andrea Neves, irmã do deputado Aécio Neves (PSDB-MG), como suposta beneficiária de informações privilegiadas cedidas por agentes da corporação a advogados.

    A Operação Escobar é desdobramento da Capitu, investigação sobre suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura no governo Dilma. Em novembro de 2018, a Capitu apreendeu documentos na residência de Andrea, em Belo Horizonte.

    Nesta quarta, a PF prendeu quatro investigados – três mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária. Os agentes cumpriram sete mandados judiciais de busca e apreensão nos escritórios dos advogados Ildeu da Cunha Pereira e Carlos Alberto Arges Júnior.

    A PF apreendeu o celular de Sanzio Baioneta Nogueira, defensor de Andrea Neves. Os agentes também cumpriram mandados de intimação para que “possíveis envolvidos prestem esclarecimentos”.

    De acordo com a PF, a investigação teve início após a apreensão, “na casa de investigados”, de documentos sigilosos e internos da Polícia Federal, quando do cumprimento de mandados da Operação Capitu, em novembro de 2018.

    Segundo a investigação, os advogados com “acesso privilegiado às informações usavam tal artifício para oferecer a seus clientes facilidades ilegais”.

    Na avaliação dos agentes federais, “tal atitude não só prejudica investigações, como coloca em risco a segurança dos policiais envolvidos nos trabalhos”.

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    Sobre a prisão de dois policiais, a PF destacou. “A repressão contra atos de servidores do órgão policial é extremamente sensível e, embora cause desconforto aos investigadores e a toda a instituição, é essencial para a manutenção da lisura e do compromisso que a Polícia Federal tem de servir à sociedade brasileira.”

    A defesa dos envolvidos ainda não se manifestaram.

    (com Estadão Conteúdo)

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