Rejeição de Haddad salta para 41% e empata com a de Bolsonaro
No dia 10 de setembro, apenas 24% dos eleitores diziam que não votariam de jeito nenhum no petista, contra 43% do candidato do PSL
A pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta terça-feira, 2, que registrou o crescimento de Jair Bolsonaro (PSL) e a ampliação da sua vantagem para Fernando Haddad (PT) na liderança da disputa presidencial, também mostrou um aumento significativo, de nove pontos percentuais, na taxa de rejeição do ex-prefeito de São Paulo.
Na sexta-feira, 32% dos eleitores diziam que não votariam no petista em nenhuma situação. Esse número, agora, é de 41%, em empate técnico com o índice de Bolsonaro, que numericamente ainda é o mais rejeitado, com 45% – um ponto percentual a menos do que no levantamento anterior.
A diferença, que passou a ser de quatro pontos, era de catorze há quatro dias e já chegou a ser de 21 pontos em 10 de setembro. Bolsonaro apenas oscilou, para mais ou para menos, ao longo do período, sempre na faixa de 40% a 45% pontos percentuais de rejeição.
O número de eleitores que declararam não votar em Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT) também oscilou positivamente. No caso da ex-senadora, cresceu de 28% para 30%; no do ex-ministro, foi de 21% para 22%. Geraldo Alckmin (PSDB) se manteve rejeitado por 24%.
De acordo com o Datafolha desta terça-feira, Henrique Meirelles (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) são rejeitados por 15%, Cabo Daciolo (Patriota), por 14%; Alvaro Dias (Podemos) e Vera Lúcia (PSTU), 13%; José Maria Eymael (DC) e João Amoêdo (Novo), 12%; e João Goulart Filho (PPL), 11%.
Os que rejeitam todos os candidatos são 3% e os que poderiam votar em todos são 1%. Outros 4% não souberam responder à pergunta.
A pesquisa Datafolha ouviu 3.240 pessoas durante o dia nesta terça-feira, 2. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE sob a identificação BR-03147/2018