Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Rio: clima de terra sem lei

A frase da procuradora-geral, Raquel Dodge, traduz uma sensação palpável, com a prisão de três ex-governadores e dois ex-presidentes da Assembleia

Por Thiago Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Luisa Bustamante, Maria Clara Vieira Atualizado em 4 jun 2024, 18h32 - Publicado em 23 nov 2017, 20h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Unidos pelo cárcere - A ex-cúpula do poder fluminense nas últimas duas décadas foi parar no mesmo presídio carioca: em fotomontagem, da esquerda para a direita, os ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho, do PR, seguidos de Sérgio Cabral e dos ex-presidentes da Assembleia, os deputados estaduais Paulo Melo e Jorge Picciani, homens fortes da máquina do PMDB em todo o estado (Futura Press/Agência O Globo)

    A quarta-feira, 22, entrou para os anais do Rio de Janeiro por um dado vergonhoso: todos os governadores eleitos desde 1998 e todos os ocupantes da presidência da Assembleia Legislativa desde então estavam encarcerados sob a acusação de se alimentar de propinodutos que lhes encheram os bolsos enquanto dilapidavam o caixa estadual. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, resumiu a situação fluminense com uma frase cortante: “Há um clima de terra sem lei que domina o Rio”. A prisão dos ex-governadores Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, ambos do PR, e dos deputados do PMDB Jorge Picciani (presidente da Alerj), Paulo Melo e Edson Albertassi ilustram a percepção de Dodge.

    Mas a corrupção sistêmica no Rio de Janeiro não surgiu no século XXI. VEJA desta semana mostra que os relatos de desvio de verba pública para fins privados existem desde o Brasil colonial. Um dos primeiros governantes da então capitania do Rio de Janeiro acusado por malfeitos foi o português Salvador Correia de Sá e Benevides. Em 1637, acabou preso por receber propina para autorizar irregularmente navios holandeses a carregarem o açúcar brasileiro para fora do país. No decorrer dos séculos, pouco se fez para separar o lícito do ilícito, por convicção ideológica ou interesses escusos.  Um exemplo mais recente é que, desde os anos 1980, governantes têm sido mais do que lenientes com contraventores que tocam o carnaval carioca e o jogo do bicho.

    Assine agora o site para ler na íntegra esta reportagem e tenha acesso a todas as edições de VEJA:

    capa-2558-2

    Ou adquira a edição desta semana para iOS e Android.
    Aproveite: todas as edições de VEJA Digital por 1 mês grátis no Go Read.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.