Roberto Jefferson critica Doria e manifesta apoio a Alckmin

O ex-deputado condenado no Mensalão e presidente PTB disse que adesão a prefeito de São Paulo é 'oba-oba'

Por Da redação
Atualizado em 22 ago 2017, 12h46 - Publicado em 22 ago 2017, 12h39

Roberto Jefferson na sede da presidência do PTB — Ex- deputado Roberto Jefferson (PTB). (Wilson Pedrosa/AE/VEJA)

Roberto Jefferson criticou a gestão de João Doria (PSDB) e manifestou apoio à candidatura de Alckmin para a eleição de 2018.

O presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) disse, em entrevista ao Estado de S. Paulo, que o único benefício da gestão do tucano é a criação do ‘Corujão da Saúde’, programa implantado para zerar a fila do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio da utilização de horários ociosos para o atendimento.

Para o ex-deputado condenado no Mensalão, o apoio que o prefeito de São Paulo tem angariado para concorrer à presidência no próximo pleito é precipitado. “Tem muita gente indo com ele na onda do oba-oba, do salve-se quem puder. Todo mundo com medo de ser reprovado pelo povo”, afirmou.

Já sobre Geraldo Alckmin, a opinião é outra: “Ele é experiente, correto. Um homem honrado”, elogiou, sinalizando ainda que o PTB tem o desejo de abrigá-lo na corrida presidencial se o PSDB optar por Doria.

Jefferson pretende abandonar seu reduto eleitoral no Rio de Janeiro e disputar a eleição para deputado federal pelo Estado de São Paulo com o apoio do governador paulista.

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Prisão

Em processo de mudança para a capital paulista, o ex-deputado está provisoriamente instalado no badalado Hotel Emiliano. A atual moradia em nada lembra a cela que deixou há pouco mais de dois anos, após ser autorizado a cumprir pena em regime aberto.

Roberto Jefferson teve o mandato cassado por suspeita de ter recebido 4,5 milhões de reais do “valerioduto”. Condenado a 7 anos e 14 dias de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no Mensalão, afirmou que “nada” ficou para ele: “esse dinheiro foi usado em candidaturas de vereadores e prefeitos do partido”.

(Com Estadão Conteúdo)