Seis governadores deixam cargos para disputar eleições de outubro
Afastamento visa garantir que não haja influência daquele que já ocupa cargo público no processo eleitoral
O prazo final para os ocupantes de cargo público que vão disputar as eleições de 2018 deixarem a função terminou no último sábado. Entre os governadores, seis deixaram o comando dos seus estados: Confúcio Moura (MDB), de Rondônia; Jackson Barreto (MDB), de Sergipe; Marconi Perillo (PSDB), de Goiás; Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo; Beto Richa (PSDB), do Paraná; e Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina.
Entre os que se desincompatibilizaram, quase todos são pré-candidatos ao Senado em seus estados. A única exceção é Geraldo Alckmin, que se lançou para disputar a Presidência da República pelo PSDB.
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a desincompatibilização busca assegurar que não haja nenhum tipo de influência por parte daquele que já ocupa cargo público e deseja concorrer novamente, além de zelar pela igualdade dos candidatos.
O afastamento pode ou não ser necessário, dependendo do emprego ocupado e do cargo em disputa. Governadores que disputarão a reeleição, por exemplo, não precisam se afastar do cargo. No site do TSE, há uma tabela com os prazos de desincompatibilização para cada caso.
Troca-troca
Rondônia: Sai Confúcio Moura (MDB), assume Daniel Pereira (PSB)
Sergipe: Sai Jackson Barreto (MDB), assume Belivaldo Chagas (PSD)
Goiás: Sai Marconi Perillo (PSDB), assume José Eliton (PSDB)
São Paulo: Sai Geraldo Alckmin (PSDB), assume Márcio França (PSB)
Paraná: Sai Beto Richa (PSDB), assume Cida Borghetti (PP)
Santa Catarina: Sai Raimundo Colombo (PSD), assume Eduardo Pinho Moreira (MDB)
(Com Agência Brasil)