De todos os investigados na Lava-Jato, Rodrigo Janot atribui ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha o epíteto de “o pior dos criminosos”. O ex-procurador-geral diz guardar “depoimentos assombrosos” dos métodos de intimidação de Cunha e também suspeita que ele esteja por trás do arrombamento de sua casa, em 2015.
O parlamentar foi afastado do cargo de deputado federal em maio de 2016, a pedido de Janot, e depois condenado e preso. “Era um recado, uma ameaça. Pelo cheiro, suspeito que foi obra do Eduardo Cunha. Não há evidência. É pelo cheiro mesmo.”
A revelação foi feita por Janot em entrevista a VEJA. Nela, ele também narra, entre outros episódios, que entrou armado no Supremo Tribunal Federal para tentar matar o ministro Gilmar Mendes – conta que tirou a pistola da cintura e ficou a dois metros do magistrado, mas desistiu. Relata, ainda, que o ex-ministro Antonio Palocci prometeu entregar cinco ministros do STF e revela que Michel Temer (MDB) e Aécio Neves (PSDB) ofereceram cargos a ele para paralisar as investigações.
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