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Temer excluirá crimes de corrupção do indulto, diz Jungmann

Segundo o ministro, o decreto será assinado até sexta-feira 28 e também deixará de fora autores de crimes sexuais contra crianças

Por Da Redação Atualizado em 27 dez 2018, 11h30 - Publicado em 27 dez 2018, 11h01

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmou que o presidente Michel Temer excluirá crimes de corrupção do indulto natalino deste ano. Segundo o ministro, o decreto será assinado até sexta-feira 28. A decisão foi acertada na noite desta quarta-feira 26, durante reunião no Palácio do Planalto.

Jungmann afirmou ainda que o texto deixará de fora crimes contra a administração pública e infrações sexuais contra crianças. “Precisa cumprir requisitos de tempo de pena cumprida e bom comportamento. Os requisitos são bem rigorosos se comparados aos anteriores”, afirmou.

Nesta semana, Temer mudou de ideia e decidiu que vai conceder o benefício a presidiários mesmo sem o Supremo Tribunal Federal ter concluído julgamento sobre o decreto do ano passado, contestado pela Procuradoria-Geral da República.

Temer vai acatar pedido feito pelo defensor público-geral federal em exercício, Jair Soares Júnior. Ele solicitou que o decreto seja editado para este ano, alegando que o Brasil tem a terceira maior população carcerária do mundo. “A Defensoria Pública da União entende que a não edição do decreto de indulto agravará sobremaneira o estado de coisas inconstitucionais vivenciado no sistema carcerário.”

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Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, em declaração nesta quinta-feira 27, confirmou as indicações de Jungmann sobre o indulto natalino e comentou, ainda, outras questões do fim do mandato de Michel Temer.

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O ministro afirmou que o presidente em exercício não assinará a prorrogação da adesão ao parcelamento das dívidas dos produtores rurais, que vence no próximo dia 31, e que foi pedida pela futura ministra da agricultura, Tereza Cristina.

Segundo Marun, a decisão até agora é que não há espaço no Orçamento para isso e o futuro governo, comandado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, terá que fazer as suas contas.

O ministro disse ainda que o tema tem sido bastante discutido na bancada ruralista, mas que a equipe de Michel Temer não sabe se há unanimidade no futuro governo sobre o tema.

(Com Reuters e Estadão Conteúdo)

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