– É uma bolha
Conhecido como Oráculo de Omaha, o megainvestidor e segundo homem mais rico do mundo alertou sobre os riscos da moeda virtual, que subiu 500% em 2017: “É uma verdadeira bolha”. Ele explica sua opinião: diferentemente de uma empresa, que produz bens, serviços ou inovação, o bitcoin não produz um ativo real.
– É equivalente a uma folha de cheque
Em 2014, antes da megavalorização da moeda virtual, Buffett disse: “Fiquem longe disso, é uma miragem”. O bilionário acredita que bitcoins sejam como cheques, que têm o papel de transmitir valores, mas, sem lastro, não valem nada. Por isso a alta expressiva da moeda seria meramente resultado de especulação.
– Não é uma moeda real
Buffett diz que sempre preferiu investir em empresas. Ele acredita que aplicar em moedas traz risco excessivo. E considera que bitcoins não são sequer moedas reais. Portanto, representam uma forma ainda mais arriscada de investir e tendem a ser efêmeras. Por fim, ele decretou que o bitcoin não sobreviverá mais vinte anos.
– Inovações monetárias não importam tanto
Buffett afirma que, seja qual for a moeda do futuro, “ouro, conchas, dente de tubarão ou um pedaço de papel”, as pessoas sempre pagarão por bens e serviços. Isso significa que alguns ativos, como uma ação da Coca-Cola, tendem a sobreviver muito mais tempo do que a moeda usada para comprar a bebida.
Publicado em VEJA de 8 de novembro de 2017, edição nº 2555