Cinco campeões históricos de impopularidade na política
E a classe está sempre aberta a novos recordes

Michel Temer — 3%
O presidente alcançou a pior avaliação de um chefe de Estado desde a redemocratização na pesquisa CNI/Ibope de setembro, três meses depois de a PGR denunciá-lo por corrupção passiva. Na ocasião, o desemprego estava em 12,6% e Temer era criticado por ter baixado decreto que reduzia a proteção de uma reserva ambiental na Amazônia.
Luiz Fernando Pezão — 3%
A gestão do atual governador do Rio está marcada por atraso de salários, crise na saúde, na segurança pública e financeira. A pesquisa Datafolha que apontou sua baixa popularidade saiu neste mês, quando a capital fluminense enfrenta picos de violência, com embates diários entre policiais e traficantes na Rocinha.
Paulo Garcia — 5%
O petista, que morreu em julho último, foi prefeito de Goiânia duas vezes. No segundo mandato (2012-2016), enfrentou a “crise do lixo”, com a paralisação da coleta devido à inadimplência com fornecedores. A imagem do PT na Lava-Jato, associada a promessas não cumpridas, contribuiu para sua baixa popularidade em 2014, segundo o Ibope.
Rosalba Ciarlini — 6%
Durante seu mandato (2011-2014) como governadora do Rio Grande do Norte, foi acusada de corrupção e chegou a ser afastada do cargo em 2013 por abuso de poder econômico na campanha eleitoral. Deixou o governo em 2014, quando obteve sua pior avaliação, em pesquisa do Ibope.
Celso Pitta — 4%
Morto em 2009, o prefeito de São Paulo assumiu o cargo em 1997, cortando investimento em infraestrutura e manutenção, o que levou ao acúmulo de lixo e mato nas ruas. Deixou a prefeitura em 2000, com treze processos por desvios de verba e um recorde de baixa aprovação no Datafolha.
Publicado em VEJA de 18 de outubro de 2017, edição nº 2552