- Júlio Cocielo
Criador de um canal no YouTube com 16 milhões de inscritos, Cocielo perdeu os contratos de patrocínio que mantinha com o Itaú, o Submarino e a Adidas depois de dizer num tuíte que o jogador da seleção francesa Kylian Mbappé, de origem camaronesa, corria tanto que seria capaz de fazer “uns arrastão top”.
- Roseanne Barr
Estrela de séries americanas na década de 80, a atriz comandava um programa de humor no canal ABC até maio, quando foi demitida por ofender no Twitter uma ex-assessora de Barack Obama, Valerie Jarrett, que é negra.
- William Waack
O jornalista, que apresentava o Jornal da Globo, foi demitido da emissora em dezembro do ano passado, depois do vazamento de um vídeo em que ele reclamava das buzinas na rua dizendo que se tratava de “coisa de preto”.
- PewDiePie
O sueco era o youtuber mais bem pago do mundo (12 milhões de dólares de faturamento em 2017, segundo a Forbes) até postar tuítes pregando “morte a todos os judeus” e se referir a jogadores de futebol americano como “pretos de m…”. Marcas como Disney e Google cancelaram contratos de patrocínio.
- Rodner Figueroa
O venezuelano apresentava um programa de entretenimento em língua espanhola na emissora americana Univision até fazer, em 2015, um comentário racista sobre a então primeira-dama, Michelle Obama. Foi demitido da empresa, mas, em outubro do ano passado, voltou ao ar, contratado por um canal concorrente.
Publicado em VEJA de 11 de julho de 2018, edição nº 2590