Assuntos mais comentados
- Rodrigo Maia (reportagem de capa)
- Artigo de J.R. Guzzo
- A prisão de Lula no STF
- Primeira Pessoa (Marcela Campos)
- O celibato na Igreja
RODRIGO MAIA
Sobre a reportagem “O governo paralelo” (26 de junho), não vi nada de excepcional em o Congresso não aprovar projetos propostos pelo presidente ou propor projetos. Excepcional era a situação pré-Bolsonaro, quando o Congresso nada propunha e apenas barganhava com os ex-presidentes (pelo menos desde FHC), quando estes propunham seus projetos. Assim, posso concluir que, finalmente, o Congresso brasileiro, percebendo que a “era da barganha” acabou (pelo menos assim espero), acordou de um longo sono, para praticar aquilo que a Constituição já prevê (a independência dos três poderes). Se o Congresso brasileiro não estivesse dormindo em berço esplêndido desde FHC, alimentado por mensalões e suas variações, o Brasil seria hoje um país muito melhor.
José Wilson Rodrigues
Uberlândia, MG
Em uma democracia consolidada, o Parlamento não transformará o chefe do Executivo numa “rainha da Inglaterra” nem suprimirá as devidas prerrogativas do presidente da República. Que bons ventos soprem sobre o “Calendário Maia”.
Valdomiro Nenevê
São José dos Pinhais, PR
O despertar de um líder, a transformar-se em salvador da pátria, não se faz de um momento para outro. Demanda longa caminhada, alicerçada no apoio popular, com o reconhecimento do devotamento ao bem público, independentemente de interesses pessoais. O “Calendário Maia”, a ser lançado pelo presidente da Câmara, depois da presumida reforma da Previdência, é uma tentativa condenada ao fracasso, desde que alicerçada na conquista de poder pessoal, no alvo de 2022.
Elizio Nilo Caliman
Brasília, DF
Uma cápsula de tempos ultrapassados está instalada em Brasília desde 2003. A mistura de posturas medievais com nacionalismo obscurantista do governo Bolsonaro sucedeu ao paralítico esquerdismo sertanejo dos governos petistas. E assim chegamos ao nacionalismo nada suave do febril deserto de ideias do chanceler Ernesto Araújo e aos ensaios paralelos do Parlamento Maia.
Paulo Sérgio Arisi
Porto Alegre, RS
Tal como no futebol, o governo está dando margem ao ataque, defende-se mal, escolhe uma seleção desordenada, atua excessivamente sem nenhum resultado notável, perde tempo e dá ao adversário margem para “fazer cera”.
Alberto Cleiman
Rio de Janeiro, RJ
O relato de como um casal com uma filha morta dentro do útero, já próximo do nascimento, foi acolhido do ponto de vista psicológico em um hospital alemão nos lembra de que solidariedade custa muito pouco, não depende de tecnologia nem dinheiro. (“Não vimos seu sorriso”, Primeira Pessoa, 26 de junho)
Thais Abreu de Castro, Belo Horizonte, MG
J.R. GUZZO
É redundância elogiar J.R. Guzzo pelos textos da última página de VEJA, por onde começo minha leitura. Ao concluir seu artigo de 26 de junho, “Mundo de treva”, dizendo que “não vai ser fácil continuar esse combate”, a luta contra a corrupção, Guzzo parece chamar a população para engajar-se nessa batalha.
Aluisio Dobes
Florianópolis, SC
Nosso futuro não é nada promissor. Ainda somos obrigados a assistir a bizarrices como a do ministro Sergio Moro sendo questionado pelo “probo” Renan Calheiros.
Marlon Justus
Curitiba, PR
LULA
Então o Curinga quer ser solto porque descobriu que o Batman conversa com o Comissário Gordon (“Lula faz planos…”, 26 de junho)?
Julio Cesar Drummond
Belo Horizonte, MG
Provas ilegais não são provas de inocência.
Eugênio Banús
Santo André, SP
Parabéns pela criatividade das duas últimas capas de VEJA: “Desmoronando” e “O Calendário Maia”. Aguardo as próximas. Uma poderia ser sobre a derrota do governo no Senado na votação do projeto de liberação de armas: Davi vence o Mito; e outra, sobre a possível derrota de Lula no STF, com sua permanência na prisão: Lula lá!
Adriles Ulhoa Filho
Belo Horizonte, MG
PAPA FRANCISCO
VEJA está dando um show de informações, com qualidade e conteúdo. Apreciei muito a reportagem “Sopro de modernidade”, de 26 de junho, em torno do celibato. O papa Francisco é um estadista de grande envergadura.
José Ribamar Pinheiro Filho
Brasília, DF
ALESSANDRA MALUF
Já pregava Jesus: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus”. Pois parece que a Paróquia Nossa Senhora do Brasil possui um buraco de agulha generoso, por onde muitos camelos têm passado e, junto com eles, muitos ricos. Realmente as mensagens bíblicas — de humildade e simplicidade — não parecem coerentes com as emitidas por igrejas que aceitam fazer as bênçãos matrimoniais em rituais suntuosos. E, o que é pior, no caso da neta de Paulo Maluf (“O ‘sim’ de 10 milhões”, 26 de junho), o espetáculo foi tão supérfluo e provocativo que chega a afrontar a dignidade dos que procuram trilhar o caminho para os céus com honestidade e desapego.
Mario Luiz Benatti
São Paulo, SP
Correção: a American Airlines e a Latam não assinaram um joint business agreement (“Guerra nos ares”, 5 de junho).
Publicado em VEJA de 3 de julho de 2019, edição nº 2641
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