Leitores: Bolívia, Anielle Franco e gol 1.000 de Pelé
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- Os polos opostos de Bolsonaro e Lula
- Ficha suja
- Bolívia
- Anielle Franco (Conversa)
- Os 50 anos do gol 1 000 de Pelé
A POLARIZAÇÃO NO BRASIL
Ao longo das décadas, direita e esquerda obtiveram êxito em suas porfias ideológicas (“O centro na encruzilhada”, 20 de novembro). Os líderes que se apresentaram como “donos” de um e de outro espectro ideológico ganharam, aqui e ali, e voltarão a ganhar. No entanto, não há dúvida: a sociedade sempre perderá.
Ney José Pereira
São Paulo, SP
Não deveriam existir lados — e sim um todo, os brasileiros pensando no bem comum. Com os partidos que temos, com esses políticos, não haverá saída.
Renata Kehdi
Rio de Janeiro, RJ (via Instagram)
O bem contra o mal sempre existiu e sempre existirá. Resta saber quem é o bem e quem é o mal nessa história.
Paula Soares
São Paulo, SP (via Instagram)
CONGRESSO
Como velhacos que trapaceiam, um grupo de parlamentares age de maneira ardilosa para acabar com um instrumento que custou esforço monumental dos brasileiros para reduzir a impunidade (“Jogo sujo x ficha limpa”, 20 de novembro). A Ficha Limpa está sendo vergonhosamente ameaçada de descaracterização, para beneficiar criminosos de colarinho branco. É revoltante a bandidagem oficial dentro do Congresso.
Ludinei Picelli
Londrina, PR
ANIELLE FRANCO
Quem garante a segurança de milhões de brasileiros? Fique tranquila, estamos no mesmo barco, todo mundo segura a mão de todo mundo (“Vivo com medo”, Conversa com Anielle Franco, irmã da vereadora assassinada Marielle Franco).
Carla Simone Franco
Natal, RN (via Facebook)
Será que só eu estou sentindo o cheiro de uma candidatura oportunista, por parentesco?
Deise Oliveira
Barra Mansa, RJ (via Facebook)
Como o tempo passa. Estava lá, como vascaíno, no lado esquerdo das cabines de rádio, e o milésimo gol foi marcado exatamente ali. Juro que não fiquei chateado.” (“Se tivesse VAR, não seria pênalti”, 20 de novembro)
Sebastião Pereira de Souza, Rio de Janeiro, RJ
BOLÍVIA
Evo Morales esqueceu de dizer que antes do “golpe” ele próprio rasgou a Constituição. Como é mesmo que se chama isso lá na Bolívia? (“Vizinho explosivo”, 20 de novembro).
Rose Torres
São Paulo, SP (via Instagram)
ROGÉRIO FASANO
Adorei o artigo do Rogério Fasano (“Receita indigesta”, Página Aberta, 20 de novembro). Hoje, qualquer chef que se arvora em celebridade inventa uma gororoba qualquer e faz alarde da novidade. Para quê? Há pouco tempo, a moda eram tomates secos e rúcula. Agora, valorizam-se a burrata, dadinhos de tapioca, batata-baroa, jambo e misturas um tanto esdrúxulas. São ondas que vão e vêm, mas o que vale mesmo é a comida tradicional, sem invencionices.
Célia R.B. Putini
São Paulo, SP
MICHEL TEMER
Nunca fui eleitora de Michel Temer, mas, olhando para seu curto período como presidente, ele pode ficar envaidecido (“A Presidência é um longo aprendizado”, entrevista de Páginas Amarelas, 13 de novembro). Em um período conturbado de nossa história, Temer mostrou que é possível ser estadista.
Maria Alice Bruhl
São Paulo, SP
PSL
Na história de Luciano Bivar, presidente do PSL (“O jogo bruto do poder”, 13 de novembro), salta aos olhos um erro crasso da Constituição de 1988: crime de morte não deveria prescrever, tampouco crime de colarinho-branco.
Cesário José Monteiro
Belém, PA
VENEZA
Fiquemos tranquilos: basta comprar galochas por 5 euros e caminhar em cima das plataformas da belíssima cidade dos canais (“Entre a água e o fogo”, 20 de novembro).
Bruno Patricio
São Paulo, SP (via Instagram)
CINEMA
Na seção A Lista, de 30 de outubro, com as “quatro escadarias que ficaram célebres na história do cinema”, faltou citar a mais conhecida de todas: a escadaria de Odessa, do filme O Encouraçado Potemkin, de 1925, dirigido por Serguei Eisenstein. Narra a história de uma rebelião dos tripulantes da embarcação, rebelião essa que precedeu a Revolução Russa. A imagem da mãe com o carrinho de bebê é chocante, se não aterrorizante. Brian de Palma se inspirou nela para um dos momentos mais marcantes de Os Intocáveis. Assistam, vale a pena.
José Carlos Staibano
Mairiporã, SP
WALCYR CARRASCO
Mais uma vez Walcyr Carrasco me fez refletir e chegar à conclusão de que há sempre o que aprender. É preciso escutar, pensar e fazer a autocrítica, permanentemente (“Liberdade ou censura?”, 20 de novembro).
Sonia Braz
Brasília, DF (via Facebook)
Publicado em VEJA de 27 de novembro de 2019, edição nº 2662