Quatro caneladas do time do ‘Intolerância Futebol Clube’
Violência, homofobia, racismo e xenofobia: os piores em campo
Violência
Cenas de intolerância têm se tornado frequentes nos campos brasileiros. No último dia 20, durante o Gre-Nal, o clássico gaúcho entre Internacional e Grêmio, uma troglodita colorada, em companhia de dois homens, tentou arrancar a camisa tricolor de um garoto que, às lágrimas, acabou expulso junto com a mãe do setor do estádio onde assistiam ao jogo, sob a justificativa de que estavam em uma área reservada aos torcedores do Inter. O vídeo com o registro das cenas de violência viralizou no país, e o time mandante da partida, o Internacional, identificou e puniu a sócia do clube que aparece nas imagens.
Homofobia
Surgido no México, um grito homofóbico começou a ser imitado por torcedores brasileiros a cada cobrança de tiro de meta do goleiro do time adversário. A Conmebol, responsável pelo futebol da América do Sul, aplicou uma multa de 15 000 dólares à CBF por causa de uma manifestação desse tipo no jogo Brasil x Bolívia, no Morumbi, na abertura da Copa América.
Racismo
Em um dos episódios mais recentes, o ex-jogador Carlos Alberto, com passagens por Corinthians, Vasco e Fluminense, prestou queixa por injúria racial contra um torcedor brasileiro que o teria chamado de “macaco marginal” no Maracanã em 7 de julho, na final da Copa América.
Xenofobia
Os jogadores estrangeiros que atuam por aqui também são vítimas de ataques. Em 2018, por exemplo, depois de criticar o time do Santos, o paraguaio Ángel Romero, atacante do Corinthians na época, recebeu insultos que relacionavam seu país ao tráfico de drogas, ao contrabando de armas e à comercialização de produtos ilegais.
Publicado em VEJA de 31 de julho de 2019, edição nº 2645