“Feliz 2020 — e lembre-se de parar de procurar a felicidade no mesmo lugar em que você a perdeu.”
Paulo Coelho, em 1º de janeiro, nas redes sociais
“Eu me pergunto se você, em família, sabe como se comunicar ou se você é como aquelas crianças nas mesas de refeição que ficam falando no celular… onde há silêncio como na missa, mas eles não se comunicam”
Papa Francisco, sugerindo um milagre para 2020: que as famílias recolham os smartphones nas refeições e conversem entre si
“Leio na lei de criação do juiz de garantias que nas comarcas com um juiz apenas (40% do total) será feito um ‘rodízio de magistrados’ para resolver a necessidade de outro juiz. Para mim, é um mistério o que esse ‘rodízio’ significa. Tenho dúvidas se alguém sabe a resposta.”
Sergio Moro, ministro da Justiça, criticando a implantação do juiz de garantias na primeira instância do Judiciário brasileiro (leia a entrevista de Marcelo Freixo na pág. 22)
“Quem manda no país é Fernando Haddad, que em 1998 criou um plano para o PT cujo resumo é a elevação política do lumpemproletariado. São bandidos, prostitutas, drogados, loucos. O lumpemproletariado domina o panorama nacional.”
Olavo de Carvalho, astrólogo, ideólogo e influenciador digital, pelo Twitter — a mensagem foi retuitada com três emojis (um chorando de rir, um de óculos escuros e um de corações) pelo próprio Haddad
“Peço sinceras desculpas a quem possa ter se ofendido com a brincadeira.”
Matheus Thuler, zagueiro do Flamengo, após chamar Lincoln, seu companheiro de time, de “macaco” em uma rede social
“Minha esperança é que Bolsonaro seja o último presidente da República.”
Luiz Philippe de Orleans e Bragança, deputado, um dos entusiastas do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar brevemente
“Sinto informar, mas com religião se brinca, sim. Com qualquer uma. Se brinca com religião, com futebol, com política, com a minha mãe, com o que você quiser. Isso não sou eu que estou dizendo, é a Constituição brasileira.”
Fabio Porchat, humorista do grupo Porta dos Fundos, após o ataque à sede da produtora, no Rio de Janeiro, onde foi gravado o especial de Natal com um Jesus gay
“A única vez que eu e Luiza brigamos foi por causa de homem. Ô dedo podre para escolher cara.”
Xuxa, sobre a relação com a ex-modelo Luiza Brunet — elas são amigas desde os anos 80
“Hoje estou mais tranquila para envelhecer, para não ser mais bonita, não ser mais um sex symbol.”
Deborah Secco, aos 40 anos, mais bonita do que nunca, prestes a voltar à TV, na próxima novela das 7, como uma atriz em busca da fama
“Tive de me distanciar do meu julgamento pessoal.”
Carla Diaz, atriz que vive Suzane von Richthofen no filme A Menina que Matou os Pais
“O choro é livre.”
Cleo Pires, em foto de biquíni no Instagram, mandando recado aos haters que a criticaram após ter engordado 20 quilos
“É claro que nós achamos que era má ideia expô-la para o mundo, com todo aquele ódio, toda a mídia. Há três ou quatro anos ela fez uma greve de fome, parou de falar, de comer e de ir à escola por um ano. Agora ela está… eu não diria normal, porque ela é especial e é muito famosa, mas, para mim, agora ela é uma criança capaz de fazer tudo o que as outras fazem. Ela está feliz.”
Svanthe Thunberg, pai da ativista Greta Thunberg, sobre a saúde da filha, a “pirralha” de Jair Bolsonaro
“Todos precisam se sentir seguros no trabalho.”
Disney World, em comunicado oficial, depois de banir para sempre a entrada de um visitante que passou a mão nos seios da Minnie
“Nunca fomos tão bregas, vulgares, medíocres, retrógrados, grotescos, com essa ‘administração’ Bolsonaro.”
Lobão, apoiador de primeiríssima hora do presidente, evidentemente arrependido da escolha
Publicado em VEJA de 8 de janeiro de 2020, edição nº 2668