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A droga experimental que previne o ganho de peso mesmo comendo fast-food

Pesquisadores descobriram um novo medicamento, ainda em fase experimental, que bloqueia o magnésio nas mitocôndrias, facilitando a perda de peso

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jul 2025, 18h00

A ideia de comer uma dieta gordurosa e rica em açúcares e ainda assim não ganhar peso e nem desenvolver gordura no fígado pode parecer impossível. Mas um estudo – ainda em fase experimental – aponta que uma nova droga pode ajudar pacientes a prevenir o ganho de peso mesmo comendo fast-food.

Um estudo realizado por pesquisadores da universidade UT Health San Antonio, do Texas, em parceria com cientistas de Cornell e da Universidade da Pensilvânia aponta que uma droga elaborada com uma pequena molécula funciona limitando o magnésio dentro das mitocôndrias – as “centrais energéticas” das células – para que a energia continue queimando em vez de ser acumulada. A pesquisa foi publicada no periódico científico Cell Reports.

Os pesquisadores trataram ratos de laboratório com a nova droga. E os animais emagreceram rapidamente e não apresentaram sinais de doença hepática gordurosa, o que aponta para um futuro tratamento contra a obesidade, problemas cardíacos e câncer associados a dietas inadequadas.

Para chegar a essa conclusão, o time de cientistas analisou a função do magnésio, o quarto mineral mais abundante no corpo humano, no metabolismo. Apesar de ser fundamental para o controle do açúcar no sangue, pressão arterial e força óssea, o excesso de magnésio nas mitocôndrias apontava para uma redução na produção de energia.

Os pesquisadores, então, usaram ferramentas de edição genética para eliminar o gene MRS2, responsável pelo transporte de magnésio para as mitocôndrias, os ratos que receberam a droga, apelidada de CPACC, se tornaram mais magros e saudáveis. 

Apesar dos resultados promissores, a pesquisa ainda está em estágios muito iniciais e uma droga testada e com eficácia comprovada em humanos só chegará ao mercado daqui muitos anos – se, de fato, tratar-se de uma alternativa viável. De qualquer forma, a universidade UT Health San Antonio já entrou com um pedido de patente para o medicamento.

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