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Após saída de Teich, ministério prepara novas orientações para casos leves

Divergência sobre recomendação da cloroquina, defendida por Bolsonaro, no tratamento da Covid-19 foi um dos fatores para a demissão do ex-titular da pasta

Por Redação
16 Maio 2020, 10h04
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  • medicamento
    Cloroquina: um dos fatores para a queda de Teich - (Barcroft Media/Getty Images)

    Horas depois da demissão de Nelson Teich, o Ministério da Saúde informou que prepara novas orientações para o tratamento de pacientes com sintomas leves do coronavírus. Embora o comunicado não cite remédios específicos, o documento deve incluir a cloroquina, motivo de divergência entre o agora ex-ministro e o presidente Jair Bolsonaro e um dos fatores que levaram à saída de Teich.

    “O objetivo é iniciar o tratamento antes do seu agravamento e necessidade de utilização de UTI. Assim, o documento abrangerá o atendimento aos casos leves, sendo descritas as propostas de disponibilidade de medicamentos, equipamentos e estruturas, e profissionais capacitados”, afirma a nota. “As orientações buscam dar suporte aos profissionais de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde) e acesso aos usuários mais vulneráveis às melhores práticas que estão sendo aplicadas no Brasil e no mundo.”

    Antes da demissão de Teich, Bolsonaro já havia dito em uma transmissão nas redes sociais que o governo mudaria o protocolo para prescrição massiva da cloroquina para quem contraiu a doença. Dias atrás, em uma postagem em uma rede social, o então ministro da Saúde alertou que a cloroquina é prescrita para pacientes hospitalizados e outros casos excepcionais e fez um alerta de que o medicamento pode causar eleitos colaterais.

    “Então, qualquer prescrição deve ser feita com base em avaliação médica. O paciente deve entender os riscos e assinar o ‘Termo de Consentimento’ antes de iniciar o uso da cloroquina”, ressalvou. O antecessor de Teich, Luiz Henrique Mandetta, também questionou o eventual uso mais massivo da cloroquina na doença. O medicamento não tem eficácia comprovada contra a Covid-19.

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    (Com Reuters)

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