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Capital paulista vai vacinar crianças de 3 e 4 anos com comorbidades

CoronaVac será destinada ainda a público infantil com deficiência permanente e indígenas a partir desta quarta-feira

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2022, 19h51 - Publicado em 19 jul 2022, 16h52

A Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 19, que vai priorizar as crianças de 3 e 4 anos com comorbidades, deficiências permanentes e indígenas na campanha de imunização contra a Covid-19. A vacinação terá início nesta quarta-feira, 20, e será usada a CoronaVac, vacina do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, autorizada para a faixa etária pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na semana passada.

A pasta informou que o público estimado é de 15 mil crianças. O público pediátrico sem comorbidades pode ser inscrito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) perto de casa ou da escola para receber as doses remanescentes, fila conhecida como “xepa da vacina”. É necessário apresentar comprovante de residência e um número de telefone para convocação. A população total de 3 e 4 anos é de 313 mil crianças na capital.

Segundo a secretaria, no caso de comorbidades e deficiências, é necessário apresentar um documento de identificação da criança e uma receita ou relatório com dados do menor e CRM com carimbo do médico.

CoronaVac

Na semana passada, o Ministério da Saúde orientou que estados e municípios utilizassem as doses de CoronaVac disponíveis em estoque para incluir as crianças nesta etapa da campanha. A pasta informou que estava em tratativas para a aquisição de novas doses. Em nota enviada na última quinta-feira, 14, o Instituto Butantan afirmou que espera “que o imunizante seja incorporado ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, de acordo com a demanda necessária e mediante contratação”.

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A fabricação da CoronaVac foi interrompida em outubro do ano passado. Segundo o instituto, o último lote foi enviado ao Ministério da Saúde em fevereiro deste ano, totalizando 110 milhões de doses entregues. A produção foi suspensa porque, desde então, não houve mais pedidos.

A Anvisa liberou a aplicação do imunizante para a faixa etária, incluindo imunossuprimidos, com a mesma indicação para as demais faixas etárias de dosagem, a formulação e intervalo (de 28 dias entre as doses).

A CoronaVac recebeu autorização da agência para ser aplicada no público com mais de seis anos e que não é imunocomprometido em janeiro deste ano. O imunizante tem autorização para uso emergencial no país, mas deu entrada no pedido de registro em 9 de julho. O prazo de análise é de 60 dias a partir da solicitação.

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