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A descoberta dos cientistas sobre a relação entre batatas fritas e diabetes

Estudo analisou dados de saúde de mais de 205 mil pacientes e chegou à conclusão que o preparo das batatas pode aumentar o risco em até 20%

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 ago 2025, 17h30

Há tempos que a ciência sabe que as batatas fritas, por mais gostosas que sejam, representam um risco à saúde. Agora, um novo estudo aponta que consumir três porções ou mais por semana pode aumentar em até 20% o risco de desenvolver diabetes tipo 2

As batatas contêm vários nutrientes, incluindo fibras, vitamina C e magnésio, mas também têm um alto teor de amido e, portanto, um alto índice glicêmico. O mesmo levantamento analisou que o consumo dos tubérculos preparados de outra forma, cozida, assada ou amassada, não aumentam o risco na mesma proporção. Além disso, a substituição da batata por cereais integrais (com exceção do arroz) apontou para um risco reduzido.

O estudo, recém-publicado no periódico científico The BMJ, foi baseado em dados compilados de mais de 205 mil participantes de três grandes estudos, conduzidos por instituições americanas, entre 1984 e 2021.

De acordo com a metodologia usada, os participantes não apresentavam diabetes, doenças cardíacas ou câncer e responderam a questionários alimentares detalhados a cada quatro anos. Durante quase 40 anos de acompanhamento, 22.299 pessoas foram diagnosticadas com diabetes tipo 2. Após o ajuste para fatores de estilo de vida e dieta relacionados ao risco de diabetes, os pesquisadores descobriram que, para cada três porções semanais de batata, a taxa de diabetes tipo 2 aumentou 5%, e para cada três porções semanais de batata frita, a taxa aumentou 20%. No entanto, o consumo semelhante de batatas assadas, cozidas ou amassadas não foi associado a um aumento significativo do risco.

É preciso fazer algumas ressalvas sobre o estudo. Por ser um estudo observacional, não é possível tirar conclusões definitivas sobre causa e efeito, nem descartar a possibilidade de que outros fatores não mensurados possam ter influenciado seus resultados. A maioria dos participantes também eram profissionais de saúde de ascendência europeia, o que significa que os resultados podem não se aplicar a outras populações.

Apesar disso, os apontamentos são importantes. “Nossos resultados ressaltam que a associação entre o consumo de batata e o risco de diabetes tipo 2 depende dos alimentos específicos utilizados como substitutos. Os resultados também estão alinhados com as recomendações dietéticas atuais que promovem a inclusão de grãos integrais como parte de uma dieta saudável para a prevenção do diabetes tipo 2″, concluem os pesquisadores.

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