Coronavírus: 92 mortes e 3.417 casos confirmados no Brasil
A região sudeste concentra 57% dos casos; apenas o estado de São Paulo são 1.223 pacientes confirmados
O Ministério da Saúde divulgou nesta sexta-feira, 27, que o número de mortos em decorrência do novo coronavírus no Brasil subiu para 92. Os casos confirmados chegaram a 3.417. A taxa de letalidade da doença no país é de 2,7%.
ASSINE VEJA
Clique e AssineA quantidade de óbitos e casos confirmados representa um aumento de 19% e 17% respectivamente em relação ao boletim anterior, divulgado na quinta-feira, 24, que registrava 77 vítimas e 2.915 diagnósticos confirmados. Entre o total de vítimas pela Covid-19 até o momento, a maior parte (76 pessoas) tinha mais de 60 anos, seis tinham entre 40 e 59 anos e três entre 20 e 39 anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h00 desta sexta-feira, 27, 116 pacientes estavam internados em enfermarias e outros 148 pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
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A região Sudeste concentra a maior parte (57%) dos casos, seguida pela região Nordeste (16%), Sul (14%), Centro-Oeste (9%) e Norte (4%). Entre os estados, São Paulo está disparado na frente, com 1.223 casos, o que representa 35,7% do total. Para fator de comparação, o segundo estado com mais casos é o Rio de Janeiro, com 493 pessoas com diagnóstico confirmado – menos da metade que seu vizinho. Confira aqui os casos da doença em todos os estados brasileiros e a curva de crescimento da epidemia o Brasil.
Nesta sexta-feira, 27,o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo Reis, reiterou que as recomendações do Ministério da Saúde sobre o isolamento e o distanciamento social permanecem as mesmas, independente das declarações do presidente Jair Bolsonaro. “Pacientes com sintomas devem ficar em isolamento. Familiares dos pacientes com sintomas devem ficar em isolamento. Pessoas que tenham comorbidades, doenças crônicas, devem ficar em isolamento. Independente da idade. Pessoas com mais de 60 anos devem ficar em isolamento. Todos nós devemos reduzir a circulação para evitar aglomerações. Essas medidas do Ministério da Saúde em nada forma modificadas e continuarão sendo as mesmas”, afirmou Gabbardo.