Coronavírus: Bolsonaro decreta academia e salões como serviços essenciais
Deste modo, profissionais dessas atividades poderiam retornar ao trabalho na quarentena; entretanto, decisão depende de crivo de Estados e Municípios
O presidente da República, Jair Bolsonaro, incluiu salões de cabeleireiro, barbearias e academias como serviços essenciais durante esta pandemia do novo coronavírus. O decreto foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta segunda-feira, 11.
Isso quer dizer que, na perspectiva do Planalto, esses serviços podem funcionar durante as restrições de isolamento social em todo o país. A decisão final sobre o que deve ou não abrir, no entanto, deve passar pelo crivo dos Estados e Municípios, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal (STF), em abril.
Há também a liberação para a construção civil e atividades industriais.
Nesta tarde, o Ministro da Saúde, Nelson Teich, foi questionado sobre a inclusão dos serviços na lista das atividades essenciais e disse que a decisão foi tomada pelo presidente e que não era atribuição da pasta de Saúde.
Já o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o assunto no Palácio do Planalto: “Coloquei hoje, porque saúde é vida: academias, salão de beleza e cabeleireiro, também. Higiene é vida. Essas três categorias ajudam mais de um milhão de empregos”, disse.
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