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Coronavírus: cientistas apontam possível hospedeiro da infecção

Mamífero ameaçado de extinção teria sido ponte para a transmissão do vírus entre morcegos e seres humanos

Por Da Redação Atualizado em 7 fev 2020, 13h34 - Publicado em 7 fev 2020, 12h37

Pesquisadores chineses apontam que o único mamífero com escamas, chamado pangolim, pode ter sido o hospedeiro intermediário do novo coronavírus, que já matou mais de 630 pessoas na China.

Acredita-se que o bicho teria sido ponte para o vírus entre morcegos, os portadores iniciais, e seres humanos. Em um comunicado, a Universidade Agrícola do Sul da China apontou que “esta descoberta será de grande importância para controle e prevenção da origem [do novo coronavírus]”.

De acordo com a ONG World Wildlife Fund (WWF), o pangolim é um dos animais mais traficados na Ásia e está ameaçado de extinção, ainda que protegido por leis internacionais. Na região, sua carne é considerada uma iguaria e as escamas têm diversos usos na medicina tradicional. Acredita-se que a epidemia tenha começado em um mercado na cidade de Wuhan, na província de Hubei. O local vendia animais silvestres ainda vivos.

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Especialistas em saúde acreditam que morcegos devem ter sido os primeiros reservatórios dos vírus. A transmissão para humanos, no entanto, pode ter ocorrido por meio de outras espécies.

No estudo, a sequência do genoma do novo coronavírus encontrado nos pangolins é 99% idêntico ao encontrado em pessoas infectadas, informou a agência de notícias chinesa Xinhua. O texto ainda ressalta que a pesquisa aponta para o pangolim como “o intermediário direto mais provável”.

Apesar das evidências, a conclusão ainda é incerta. Dirk Pfeiffer, professor de veterinária na Universidade de Medicina de Hong Kong, alerta que esse estudo ainda está distante de comprovar que os pangolins foram transmissores do vírus.

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“Você só pode tirar conclusões mais definitivas se comparar a prevalência [do coronavírus] entre espécies diferentes com base em amostras representativas, o que essas quase certamente não são”, afirmou Pfeiffer.

Pfeiffer ressalta que ainda é necessário estabelecer um vínculo entre os seres humanos e os mercados de alimentos, em Wuhan, onde acredita-se que foi o ponto de partida da infecção.

(com Reuters)

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