Se a lavagem das mãos e a higienização com álcool em gel são ferramentas de extrema importância para conter o avanço do novo coronavírus, a limpeza dos celulares (que são tocados 2.600 vezes por dia, em média, dizem pesquisas) é também uma área que merece atenção redobrada em tempos de pandemia do Covid-19.
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Três montadoras de smartphones consultadas pela reportagem de VEJA (Samsung, Apple e Motorola) sugeriram rotinas específicas de limpeza destes aparelhos. O ritual correto garante que o telefone não seja deteriorado durante o processo.
— Desligue o aparelho e desconecte qualquer tipo de fios e cabos.
— Retire capas protetoras (que devem ser higienizadas separadamente)
— Pegue um pano macio que não deixe fiapos, como flanelas ou iguais aos usados para limpar lentes de câmeras
— Umedeça o tecido em álcool isopropílico 70% (específico para produtos eletrônicos que pode ser encontrado em lojas online)
— Passe a solução sem esfregar na tela e parte traseira, evitando aberturas como saída de alto-falantes e de carregadores
De acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, do Instituto Emílio Ribas, apesar do álcool isopropílico 70% ter a mesma concentração que o álcool em gel comum utilizado para higienizar as mãos, não é correto utilizá-lo para limpeza de eletrônicos, por não ser específico para superfícies e poder estragar o aparelho.
Weissmann ainda ressalta que a higienização do aparelho deve ocorrer pelo menos uma ou duas vezes ao dia.