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Coronavírus: mortes caem 12,4% em comparação com a última quarta-feira

Em compensação, no mesmo período, houve um aumento de 9,3% no número de novos casos da doença no país

Por Da redação
Atualizado em 1 jul 2020, 20h14 - Publicado em 1 jul 2020, 19h32

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem 1.448.753 casos confirmados de infecção por coronavírus e 60.632 óbitos. Apenas nas últimas 24 horas, foram 46.712 novos casos e 1.038 mortes, das quais 521 foram registradas nos últimos três dias. Outros 3.931 óbitos estão em investigação.

Nas últimas 24 horas, houve um aumento de 38% nos novos casos e redução de 18,9% nos óbitos tendo como base o dia anterior. Em comparação com os dados divulgados na última quarta-feira, 24, o aumento no número de casos registrados foi de 9,3%. Houve queda de 12,4% no número de óbitos Em relação ao acumulado da semana (de 25 de junho  1 de julho), a tendência foi a mesma: aumento de 11,5% nos novos casos e queda de 7% nos óbitos, em relação ao período anterior (de 18 a 24 de junho).

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A incidência de Covid-19 em todo o país é de 689,4 pessoas a cada 100 mil habitantes. A taxa de letalidade está em 4,2% e a taxa de mortalidade é de 28,9 pessoas a cada 100 mil habitantes. O número de pacientes recuperados da doença chegou a 826.866 (57,1%) e 561.255 (38,7%) permanecem em acompanhamento.

Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira, 1, mostram que o Brasil é o segundo colocado no ranking global de casos e óbitos por Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos. Já no ranking de incidência e mortalidade, que considera a taxa proporcional por um milhão de habitantes no país, o Brasil ocupa a 11ª e 12º posição, respectivamente.

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Queda semanal de óbitos

De acordo com dados do boletim epidemiológico semanal, houve uma redução no ritmo de novas mortes causadas pelo coronavírus no Brasil. Entre os dias 21 e 27 de junho (o que corresponde à semana epidemiológica 26 ou SE26), o país registrou 7.094 novos óbitos por Covid-19, uma queda de 2% em relação às 7.256 vítimas da semana anterior (SE25). O que é bastante positivo, já que a semana 25, período que vai de 14 a 20 de junho, havia apresentado um aumento de 7% nos óbitos em relação à semana 24 (7 a 13 de junho). Segundo Arnaldo Correia de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, esses dados indicam o”comportamento de um platô no número de óbitos, embora elevados”.

Por outro lado, o número de casos da doença continuou em alta. De acordo com o Ministério, foram 246.088 novos diagnósticos de infecção pelo novo coronavírus em uma semana, o que corresponde a um aumento de 13% em relação os 217.065 casos registrados na semana anterior. A velocidade do aumento, porém, caiu e chegou a 15%, em comparação a 22% registrados na semana passada.

Avanço do vírus no país

Na última semana, as regiões Sul e Centro-Oeste apresentaram o maior avanço da epidemia no país. Nessas regiões houve um aumento expressivo tanto de novos diagnósticos quanto do número de óbitos. Na região Sul o aumento foi de 47% para novos casos e 37% para novos óbitos. Na região Centro-Oeste os novos casos subiram 9% e as mortes 36%. No Nordeste também houve aumento, mas menos expressivo: 5% nos casos e 6% nas mortes.

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Já as regiões Norte e Sudeste, seguem o padrão nacional com acréscimo nos casos e queda nas mortes. Na última semana epidemiológica o Sudeste teve aumento de 13% nos diagnósticos de Covid-19 e queda de 11% nos óbitos pela doença. Na região Norte, os novos casos de infecção por coronavírus aumentaram 23% e as mortes caíram 15%.

A interiorização da epidemia no país é outra tendência que permanece. Há cinco semanas, o interior ultrapassou as capitais em número de novos diagnósticos e nesta última semana aconteceu o mesmo em relação ao número de casos. Agora, mais de 60% dos novos diagnósticos acontece eem cidades do interior.

“A gente verifica que distribuição de novos casos de Covid nas capitais vem diminuindo consistentemente, e consistentemente vem aumentando no interior. A gente vai ver como se comporta esse aumento nas próximas semanas epidemiológicas. A distribuição de óbitos na capital vem claramente diminuindo e no interior os óbitos vêm aumentando gradativamente”, disse Correia.

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