Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Covid-19: pegar praia é mais seguro do que andar de ônibus

Análise brasileira elencou os lugares públicos com maior e menor risco de contaminação

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 set 2020, 16h01 - Publicado em 15 set 2020, 18h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As fotos de pessoas seguindo em massa rumo ao litoral nos últimos finais de semana provocam em muitos justa irritação, mas a maioria ignora as condições de lotação diária do transporte público nas metrópoles brasileiras, que pode ser muito mais problemática diante de uma pandemia. Joga luz sobre o assunto ranqueamentos realizados por entidades de saúde brasileiras, caso da Prefeitura de Vitória, no Espírito Santo. No documento, o transporte público — junto aos hospitais — figuram como os locais onde a transmissão é mais provável e intensa.

    A divulgação foi analisada pelo virologista Mateus Westin, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Segundo ele, três fatores são fundamentais para avaliar o risco de um ambiente: número de pessoas que podem estar com Covid-19 em um determinado local, nível de aglomeração e a possibilidade de interação direta ou indireta  — a direta, por um lado, pode ser uma conversa entre duas pessoas, já a indireta ocorre quando um objeto (como as barras de apoio de um ônibus) pode ter sido tocado ou infectado por meio de tosses e espirros de um indivíduo infectado.

    Outro fator de grande importância a ser considerado em relação à exposição ao vírus é a ventilação de um ambiente, dando sempre preferência a frequentar locais em que há amplo espaço e janelas abertas. Ou seja, nesses aspectos, as praias são imbatíveis. No entanto, deve-se manter os cuidados necessários, como uso de máscara.  “O comportamento humano é fundamental para aumentar ou diminuir a possibilidade de contágio em todos os locais”, comenta o médico infectologista Leonardo Weissmann, da Sociedade Brasileira de Infectologia

    O informativo reproduzido pela UFMG organizou os ambientes e seus riscos de transmissões em quatro níveis. Do menos arriscado ao mais arriscado. Confira a classificação:

    Nível 1 (menos arriscado)

    -Casa, veículos particulares, vias públicas e drogarias

    Nivel 2

    – Consultórios médicos, restaurantes, supermercados e feiras livres

    Nível 3
    – Academias, cinemas, elevadores, bancos e lotéricas

    Nível 4 (mais arriscado)
    – Hospitais e transporte público

     

    Nesta terça-feira, 15, o Brasil teve médias móveis atualizadas em 31.455,7 diagnósticos e 807,9 mortes por conta do novo coronavírus.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.