Um estudo realizado pela Funcional Health Tech, uma plataforma de análise de dados do setor de saúde no país, apontou que o Brasil enfrentará o momento mais drástico da pandemia em 6 de julho, quando 1,78 milhões de pessoas deverão estar infectadas ao mesmo tempo pelo coronavírus. Para se ter uma ideia do aumento, nesta quinta-feira, 11, a conta total que engloba doentes, recuperados e mortos é de 802.828 diagnósticos.
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Em São Paulo, as análises apontam que o pico será um pouco depois, por volta de 30 de julho. Nesta data, o estudo projeta 362.000 casos ativos em todo o estado paulista, mais que o dobro dos os 162.520 casos totais divulgados pela secretaria estadual de Saúde nesta quinta-feira. Cabe ressaltar, a análise feita pela empresa refere-se apenas às pessoas que estarão infectadas na data, sem contar óbitos e recuperados, como as autoridades de saúde costumam fazer.
ASSINE VEJA
Clique e AssineSe a previsão se concretizar, o Brasil estará na dianteira global de casos de coronavírus. O posto é atualmente ocupado pelos Estados Unidos, com 2 milhões de registros, de acordo com levantamento diário da Universidade Johns Hopkins.
A projeção foi desenvolvida por meio de um modelo matemático em que levou em conta as taxas de transmissão da doença até o dia 6 de maio e índices populacionais de cada região.